Cursos foram oferecidos recentemente e tem como objetivo melhorar prestação de serviços de urgência e emergência à comunidade da região.
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Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Litoral participaram recentemente de treinamento. Cursos começaram a ser oferecidos em setembro deste ano e têm como objetivo melhorar a prestação de serviço à população da região. Foram várias orientações, com profissionais renomados, numa ação coordenada pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (Cislipa), responsável pelo órgão.

Entre os cursos oferecidos estão o que promoveu a discussão da Norma Regulativa (NR 5), expedida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pré-requisito para implantação da Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA) na gestão 2019/2020. O objetivo do Cislipa “é observar de forma contínua as condições de trabalho em todos os ambientes de uma empresa”, conforme a diretora executiva do órgão, Everlin Guiguer.

“O Samu presta um serviço muito importante para a população não só de Paranaguá, mas do litoral. É importante que aconteçam esses treinamentos, para que a prestação seja cada vez mais de excelência”, salientou o prefeito Marcelo Roque, presidente do Cislipa.

O Samu ofereceu aos servidores também curso sobre Equipamento de Produção Individual (EPI), já que é dever do órgão promover a proteção de riscos suscetíveis de ameaça à segurança e à saúde no trabalho. Outro tema levado foi a sinalização de segurança, com objetivo de prevenir acidentes, identificar os equipamentos, delimitar áreas com as canalizações empregadas nas indústrias para condução de líquidos e gases.

O treinamento continuou com orientações sobre resposta de emergência a incêndios hospitalares e nos serviços de saúde, com objetivo de criar um plano de contingência e reparação de resposta do Samu, em apoio às entidades de segurança pública e o Corpo de Bombeiros. Também foi oferecido curso sobre as novas recomendações mundiais para aplicação no atendimento pré-hospitalar móvel (Samu).

Restrições com relação ao movimento de coluna no trauma e sistematização e extração veicular também foram tema de curso, com utilização de materiais e dispositivos recomendados, como as macas Coop e a vácuo (que possibilitam retirada de paciente de forma imobilizada). Dispositivos de controle avançado de grandes hemorragias também fizeram parte da programação de cursos, com utilização de torniquetes de várias formas, assim como dispositivo cervical rígido e semi-rígido, com múltiplas regulagens. “Foram promovidas simulações realísticas de trauma e sistematização e extração veicular, seguindo critérios específicos para o setor”, completa Everlin Guiguer.

Por final, em novembro ocorreu capacitação em condução operacional de veículos de emergência, com orientação teórica sobre manutenção de primeiro e segundo escalões de ambulância. Aulas no Aeroparque serviram para prestar orientações sobre balizamento, deslocamento e raio de atuação do veículo em situações adversas, assim como direção evasiva com ambulância.

SECOM

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