A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, inicia hoje, 25 de novembro, a sua participação pelo quarto ano consecutivo na campanha internacional “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. A iniciativa, que segue até 10 de dezembro, busca conscientizar a comunidade sobre a importância do enfrentamento à violência de gênero, por meio de palestras, ações educativas e atividades práticas que promovem acolhimento, diálogo e o empoderamento feminino.
Washington Renan Bohnn, gerente de recursos humanos e qualidade da TCP, ressalta a importância de promover um ambiente seguro e de apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade: “Ao longo dos anos, realizamos ações para encorajar a denúncia e oferecer apoio a mulheres vítimas de violência. Cada atividade dentro dos 16 Dias de Ativismo é uma forma de reafirmarmos nosso compromisso com uma sociedade mais igualitária e sem violência de gênero”.
A campanha deste ano contará com cinco ações especiais voltadas à conscientização e ao empoderamento das mulheres. A programação inclui aulas de jiu-jitsu e Krav Maga, com técnicas de autodefesa, marcadas para os dias 26 de novembro e 3 de dezembro, respectivamente. Essas atividades práticas destacam-se como ferramentas para fortalecer a segurança e a confiança das participantes.
Além disso, haverá palestras conduzidas por profissionais das áreas jurídica e psicológica, abordando temas como os desafios emocionais e sociais antes da denúncia, os aspectos legais do processo e as mudanças positivas vivenciadas no pós-denúncia. Essas ações buscam promover a segurança, o respeito e o fortalecimento das mulheres que integram a equipe de colaboradores do Terminal. Segundo Bohnn, das 341 admissões realizadas em 2024, 27% foram mulheres, um número acima da média histórica da empresa.
"Nos últimos 10 anos, conseguimos aumentar em 126% a presença feminina nos cargos operacionais e multiplicar por seis a ocupação de posições de liderança por mulheres. Atualmente, 21% do nosso quadro de colaboradores é composto por mulheres, com uma presença ainda mais expressiva nos setores administrativos, onde elas representam mais de 50%.", destaca ele.
Programa Emprega + Mulheres e agosto Lilás
Além de participar da campanha global dos 16 Dias de Ativismo, a TCP foi a primeira empresa de Paranaguá a aderir ao programa federal “Emprega + Mulheres”, voltado à contratação das mulheres no mercado de trabalho. No Terminal, essas iniciativas incluem a priorização de oportunidades para vítimas de violência e a implementação de políticas rigorosas de prevenção e combate ao assédio sexual e outras formas de violência no ambiente profissional.
Além disso, o Terminal foi pioneiro na região ao integrar o Programa Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil. A TCP também realizou a campanha Agosto Lilás e lançou a cartilha "Violência Doméstica e Familiar: O que Precisamos Saber?", um material educativo que apresenta os principais pontos da Lei Maria da Penha, aplicável a todas as pessoas do gênero feminino, independentemente de sexo biológico ou orientação sexual.
Voltada para colaboradores e para a comunidade, a cartilha visa ampliar a conscientização e oferecer apoio efetivo às vítimas. Ana Paola Ghizoni de Macedo, gerente jurídica da TCP, destaca a importância da legislação e do suporte jurídico: “O combate à violência contra a mulher exige engajamento contínuo e conhecimento das ferramentas legais disponíveis. A Lei Maria da Penha é fundamental para assegurar proteção e amparo às vítimas, e nosso objetivo é difundir essas informações e oferecer recursos de apoio, incluindo o canal de ética da TCP, que garante sigilo e acolhimento a todas as denúncias”, explica ela.
Canais de denúncia
A TCP disponibiliza um canal de ética acessível por meio de seu aplicativo exclusivo para colaboradores, o TCP On Board, que permite a realização de denúncias de forma anônima. Além de auxiliar em casos de assédio no ambiente de trabalho, o canal oferece suporte para mulheres vítimas de violência doméstica, com orientações e encaminhamentos adequados.
Com essas iniciativas, a TCP busca construir um ambiente de trabalho seguro e acolhedor, incentivando a denúncia e apoiando mulheres a superar situações de violência, de forma a construir uma comunidade mais justa e igualitária.
Se você estiver passando por situação de violência ou conhece alguém que precise de auxílio, utilize os canais oficiais de denúncia: Polícia militar (190), Patrulha Maria da Penha (153 ou 41 3420-2947), Delegacia da mulher (41 3425-8984) e Central de Atendimento à Mulher (180).
da Assessoria