Um homem morreu em decorrência de atropelamento durante a mobilização
Foto: Ilustração/Colaboração PRF

A manifestação dos caminhoneiros segue em várias rodovias do Paraná nesta terça-feira (22). A previsão das entidades que representam os trabalhadores do setor era de 72 horas de mobilização e esse prazo deve ser cumprido.

Os caminhoneiros seguem as margens das rodovias na maior parte das manifestações. De acordo com a atualização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgada nesta manhã, 19 pontos seguem com manifestações em andamento.

No Estado todo, foram registradas na segunda-feira (20), o primeiro dia de mobilização, 25 pontos de bloqueios em rodovias Federais, sendo que seis foram encerrados durante a noite.

Vale ressaltar também, que foram montados pontos de mobilização também em rodovias estaduais. 

As manifestações atendem a decisão liminar da Justiça Federal que impediu, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora, o bloqueio total das rodovias federais do Paraná. 

Os caminhoneiros protestam contra os excessivos aumentos no preço do óleo diesel e pedem uma solução.  

Acidente

Um homem morreu em decorrência de atropelamento durante a mobilização realizada na BR-376, em Paranavaí. A vítima era integrante das manifestações e acabou por acidente sendo atropelado quando outro caminhoneiro manobrava o veículo de carga para aderir a mobilização. O homem chegou a ser socorrido e foi encaminhado para a Santa Casa de Paranavaí, mas morreu pouco depois.

Governo

Diante das mobilizações, o governo marcou para esta terça-feira (22) uma reunião técnica com a Petrobras para tratar da alta no preço dos combustíveis. O encontro será realizado às 9h no Ministério da Fazenda e terá a presença do chefe da pasta, Eduardo Guardia, além do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e do presidente da Petrobras, Pedro Parente.

O ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha afirmou na segunda-feira que o governo estuda uma forma de tornar os preços dos combustíveis mais “previsíveis”. “Com o dólar subindo e o petróleo subindo internacionalmente, por certo tínhamos que ter um aumento dos combustíveis. O que vamos tentar é ver se encontramos um ponto em que possa ter um pouco mais de controle nesse processo”.

Colaboração PRF/Agência Brasil

Fonte: Massa News

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