O procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a revogação da decisão de libertar o goleiro Bruno ao Supremo Tribunal Federal (STF). O jogador que atualmente defende o Boa Esporte está solto desde fevereiro por conta de uma liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, mas tem sua carreira novamente ameaçada por conta do assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio.
Bruno aguarda em liberdade enquanto o julgamento em segunda instância não acontece. Rodrigo Janot, por sua vez, crê que a defesa do jogador apresenta recursos para retardar a análise do caso em segunda instância para que seu cliente possa permanecer fora das grades.
Preso em 2010, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão por conta da morte de Eliza Samúdio, mas cumpriu somente seis anos e sete meses da pena. Além disso, o goleiro também responde por sequestro e cárcere privado de seu filho, o Bruninho.
O habeas corpus de Bruno está na pauta da Primeira Turma do STF da sessão da próxima terça-feira. Morto em um acidente aéreo, Teori Zavascki era o responsável pelo caso do goleiro Bruno, porém, com a chegada de Alexandre Moraes ao ministério o panorama pode mudar, já que é ele quem assumirá o caso.