O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa nesta quinta-feira (11) o pedido de habeas corpus do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho para suspender a realização do júri sobre o acidente com duas mortes em 2009, no bairro Mossunguê, em Curitiba. A defesa tenta impedir que Carli Filho vá a júri popular.
Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo Souza morreram no acidente. O carro onde estavam foi atingido pelo veículo dirigido pelo ex-deputado.
Segundo os advogados da família de Yared, o Ministério Público ofereceu denúncia contra Carli Filho por duplo homicídio doloso eventual junto à Segunda Vara do Júri em Curitiba. Desde então, a defesa do ex-deputado tenta impedir que ele seja julgado por júri popular.
O caso passou no Tribunal de Justiça e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), chegando ao STF, última instância do Judiciário. O julgamento chegou a ser marcado, mas depois foi suspenso.
O advogado da família de Yared, Elias Mattar Assad, informou que “o STJ, em 21 de fevereiro de 2017, deu sua palavra final confirmando a remessa do caso para julgamento pelo júri. Esta decisão transitou em julgado em 9/3/2017, não admitindo mais qualquer discussão no STJ”, traz nota divulgada pela assessoria de imprensa.
Há um ano, Carli Filho admitiu que ingeriu bebida alcoólica na noite do acidente.
Este conteúdo foi originalmente publicado no portal Massa News