Depois de 45 dias sem movimentação de veículos, por conta da pandemia da Covid-19, os embarques de veículos para a América Latina começam a voltar ao ritmo normal. O porto paranaense receberá, nas próximas semanas, seis navios para exportar automóveis produzidos no Estado.

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As exportações de veículos estão em alta nos Portos do Paraná. Com a retomada da produção da Renault e da Volkswagen, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, e o atendimento da demanda internacional, que estava represada pela pandemia da Covid-19, o Porto de Paranaguá receberá, nas próximas semanas, seis navios para o embarque dos automóveis produzidos no Estado.

Nesta segunda-feira (08), o navio no Dover HighWay embarca 2.473 veículos com destino à Argentina, Colômbia e México. Na última quinta-feira (4), Paranaguá recebeu a embarcação General San Martin, que levou 1.339 automóveis para países da América Latina.  Também estão previstos a chegada dos navios Michigan HightWay, Grande Argentina, Gran San Paolo e o retorno do General San Martin.

De acordo com o diretor de Operações Portuárias, Luiz Teixeira Júnior, a retomada das exportações é um indicativo positivo que o mercado internacional já se recupera. “É importante, também, porque mostra que a indústria brasileira está voltando à normalidade. São empregos na linha de produção, no transporte até o porto e para os Trabalhadores Portuários Autônomos, estivadores e arrumadores”, diz.

A qualificação da mão de obra dos chamados TPAs, dos portos de Paranaguá e Antonina, é reconhecida internacionalmente. Os índices de avaria registrados nos portos paranaenses são referência para os demais portos brasileiros.

Segundo Arnaud Nobre Formiga, gerente de operações da empresa que opera este tipo de embarque, a Marcon Logística Portuária, a tendência é que o ritmo de exportações, aos poucos, retorne ao que era antes da pandemia. “Foram quase dois meses sem movimentações de automóveis no Porto de Paranaguá. O retorno das atividades acontece com todo o cuidado e segurança, para os trabalhadores das fábricas e também aos portuários”, afirma.

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