O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado de 22 a 26 de janeiro, revelou um alto risco de infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade. O sistema LIRAa fornece indicadores importantes como o Índice Predial que apresenta o percentual de imóveis positivos para larvas do mosquito, o Índice de Breteau que apresenta a relação entre o número de depósitos positivos e o número de imóveis pesquisados e o tipo de recipiente predominante que identifica os principais tipos de depósitos com larvas.
O LIRAa mostrou um Índice Predial de 9,2 e um Índice de Breteau de 11,6, indicando um alto risco de infestação. Os depósitos predominantes foram pequenos depósitos de lixo em residências.
Durante cinco dias, agentes de endemias realizaram uma busca ativa de criadouros em todo o município. Foram coletadas larvas para avaliar a quantidade de larvas do Aedes aegypti e de outras espécies, fornecendo uma visão clara da infestação do mosquito.
A secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro enfatiza a importância da participação da população no combate à dengue. “O controle eficaz do Aedes aegypti é essencial para prevenir surtos de doenças transmitidas pelo mosquito. O LIRAa nos ajuda a priorizar áreas de intervenção, otimizando recursos e estratégias de combate ao vetor. No entanto, a participação da população é fundamental. Eliminar os possíveis criadouros do mosquito em nossas casas é uma responsabilidade de todos nós”, destaca.
Os resultados do LIRAa por áreas de Paranaguá mostram que todas apresentam algum grau de infestação, com algumas áreas apresentando índices mais altos.
Área Vermelha: Jardim Esperança, Comerciários, Jardim Yamaguchi, Nilson Neves, Jardim Paranaguá, Vale do Sol, Vila Garcia, Ouro Fino, Jardim Jacarandá, Porto Seguro e Jardim Paraná. Dos 437 imóveis visitados, 49 imóveis foram encontradas larvas e 53 amostras eram de Aedes Aegypti.
Área Roxa: Colônia Santa Rita, Imbocuí, Vila Santa Helena, Jardim Iguaçu, Vila Primavera, Vila do Povo, Parque Agari, Casa da Família, Emboguaçu, Vila São Jorge e Jardim Samambaia. Dos 498 imóveis visitados em 32 foram encontradas larvas, destas, 32 amostras eram de Aedes Aegypti.
Área Azul: Beira Rio, Vila Portuária, Rocio, Jardim Guadalupe, D. Pedro II, Vila Alboit, Serraria do Rocha, Vila Cruzeiro, Porto dos Padres, Vila Paranaguá, Vila Guarani, Vila Rute, Padre Jackson e Jardim Araçá. Dos 411 imóveis visitados em 17 foram encontradas larvas, onde 28 amostras eram de Aedes Aegypti.
Área Laranja: Jardim Alvorada, Raia, Palmital, Campo Grande, Estradinha, Ponta do Caju, Centro Histórico, Tuiuti, João Gualberto, Costeira, Oceania, Alto São Sebastião, Bockmann, 29 de Julho, Industrial e Tuiuti. Dos 463 imóveis visitados, 57 imóveis foram encontradas larvas, onde 93 amostras eram de Aedes Aegypti.
Área Amarela: Vila Divineia, Parque São João, Jardim América, Aeroporto, Jardim Guaraituba, Vila São Vicente, Vila Itiberê, Vila Horizonte, Correia Velho e Jardim Eldorado. Dos 473 imóveis visitados em 34 deles foram encontradas larvas, onde 39 amostras eram de Aedes Aegypti.
Área Verde: Sete de Setembro e Itiberê. Dos 207 imóveis visitados, 27 imóveis foram encontradas larvas, onde 33 amostras eram de Aedes Aegypti.
Área Rosa: Alexandra, dos 124 imóveis visitados, 14 imóveis foram encontradas larvas, onde 16 amostras eram de Aedes Aegypti e Rio das Pedras, dos 75 imóveis visitados em 17 foram encontradas larvas, onde 25 amostras eram de Aedes Aegypti.
Jornalista: Flávia Adans