Jovem foi atendido na UPA no dia 8. Passou pela primeira vez pelo HRL dia 10, foi liberado, voltou nesta segunda-feira, ficando internado, e veio a falecer hoje. Semsap se solidariza à familia do paciente e lamenta forma como episódio está sendo explorado por profissional de imprensa.

A Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap) vem a público prestar esclarecimentos sobre o atendimento a um jovem, que faleceu nesta terça-feira (12), no Hospital Regional do Litoral. O paciente passou pela UPA no dia 8, ou seja, 4 dias antes de vir a óbito, relatando cefaléia (dor de cabeça). Houve o devido atendimento e após medicação ele foi liberado, já sem dor e seu quadro clínico não apresentava sinal de gravidade. Em 29 de maio ele já tinha passado pela unidade e os mesmos procedimentos foram tomados. 

Vale lembrar que, ao contrário do publicado nas redes sociais e numa emissora de TV local, foram apenas duas passagens pela UPA. Depois do dia 8 o paciente passou pelo Hospital Regional do Litoral pela primeira vez em 10 de junho, sendo liberado no mesmo dia. Nesta segunda-feira ele voltou para a casa hospitalar, sendo internado e falecendo nesta terça-feira. 

Mais esclarecimentos sobre as circunstâncias que levaram à morte do paciente devem ser prestados pelo próprio Hospital Regional do Litoral. Vale destacar que o papel da UPA é fazer atendimento de urgência e emergência, realizando a estabilização do paciente e, se houver necessidade, fazer o devido encaminhamento para uma unidade hospitalar, quanto o quadro clínico não estiver estável. Já no Hospital Regional do Litoral há médicos especialistas para prestar atendimento e também equipamentos, como tomógrafo, ou seja, as condições estruturais e de profissionais muito superiores. 

Mesmo não sendo responsabilidade da UPA a Semsap vai abrir inquérito administrativo para apurar o caso e está disponível para prestar os devidos esclarecimentos. Também aproveita para se solidarizar à família do paciente. 

A Semsap lamenta ainda a forma sensacionalista como o jornalista de uma emissora de televisão de Paranaguá tratou o caso, sem o devido cuidado com a família da vítima, com os profissionais que atuam na UPA e com a imagem dos envolvidos, tentando implicar na unidade, no secretário municipal de Saúde, Paulo Henrique de Oliveira, e no prefeito Marcelo Roque, fazendo julgamento antecipado de forma irresponsável.

SECOM

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