O número de doações efetivas de órgãos bateu recorde histórico no Paraná. Foram 47 doações no mês de abril, segundo estatísticas da Central Estadual de Transplantes. A maior quantidade até então registrada era a de 45 doações em agosto de 2016.
Nos primeiros quatro meses de 2017, a Central Estadual de Transplantes registrou 149 doações de órgãos. Com isto, a entidade classifica o Paraná como o segundo estado com o maior número de doações efetivas no País.
Equipes da Central Estadual de Transplantes trabalham em duas frentes: conversar com as famílias de possíveis doadores e coordenar a fila de espera dos transplantes.
Na avaliação da diretora da unidade, Arlene Badoch, as doações de órgãos vêm crescendo ano a ano.
A diretora ressalta que o ato de doar ainda esbarra muito na falta de conhecimento e, por isto, é essencial a conversa entre familiares sobre o assunto. A doação de órgãos e tecidos é algo que só pode ser feito se autorizado pela família do paciente.
A Central de Transplantes ressalta que as doações não se restringem apenas aos órgãos. Córnea, ossos e pele também podem ser doados.
Podem ser destinados para transplante praticamente todos os órgãos de pacientes que tiveram morte encefálica. Já nos casos de morte por parada cardiorrespiratória, as doações abrangem apenas os tecidos.
Joyce Carvalho/CBN