Nos primeiros quatro meses de 2017, o Paraná registrou um saldo positivo de mais de 23 mil vagas. O saldo é a diferença entre as demissões e contratações no estado. Dos 399 municípios do Paraná, 65% tiveram saldos positivos de janeiro a abril.

O bom resultado colocou dez cidades paranaenses entre as que mais geraram empregos no período, no Brasil. O levantamento foi feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social com base nos dados do Ministério do Trabalho.

Os números colocaram a Região Metropolitana de Curitiba como a maior geradora de vagas do Brasil, nos primeiros quatro meses deste ano. Foram 2.972 vagas, à frente de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, que teve resultado positivo de 695 vagas.

A retomada da criação de empregos não se concentrou em um ou outro setor. Os números positivos vieram da indústria, do setor de serviços, da agricultura e muitos outros, como explica o diretor-presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior, Maringá, no Noroeste do Estado, foi a cidade com maior saldo, com 1.348 vagas geradas no período. O resultado é fruto principalmente da agroindústria e da indústria metalmecânica.

A agroindústria também pesou nas contratações em Cascavel, em Palotina e em Medianeira, na Região Oeste.

Já a retomada da indústria de material de transporte, puxada pelas montadoras de veículos, foi a responsável por colocar São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no posto de terceira maior geradora de vagas no Estado.

Também foram destaques Pato Branco, no Sudoeste, pela indústria metalmecânica, e Curitiba, influenciada pelo setor e serviços, em especial, hotéis e restaurantes.

Em Capanema, no Sudoeste do Estado, os números se devem as obras rodoviárias. Em Rio Negro, na Região Metropolitana de Curitiba, à indústria do fumo, e a indústria da celulose contribuiu para o saldo de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais.