Com o fim da Copa do Mundo, começa a tomar forma a campanha eleitoral de 2018, que definirá o novo presidente do Brasil e encerrará o mandato-tampão de Michel Temer.
A partir desta sexta-feira (20), os partidos já podem realizar as convenções para formalizar seus candidatos à Presidência da República, e a primeira será a do PDT, de Ciro Gomes, que tenta atrair o "centrão" para sua campanha.
Já no fim de semana, será a vez de PSOL, de Guilherme Boulos, e PSL, de Jair Bolsonaro, que ainda não tem candidato a vice-presidente. Nos últimos dias, circularam rumores em torno do general reformado Augusto Heleno (PRP), mas o próprio militar descartou essa hipótese, uma vez que seu partido não quis se aliar ao PSL.
Agora fala-se em Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment que derrubou Dilma Rousseff. Já filiada ao PSL, ela disse à "Rádio Eldorado" que ainda não recebeu nenhum convite, mas que essa dupla "revolucionaria o país".
PCdoB (Manuela D'Ávila), MDB (Henrique Meirelles), PSDB (Geraldo Alckmin), Rede (Marina Silva) e Podemos (Álvaro Dias) realizarão suas convenções partidárias entre 1º e 4 de agosto, dia em que também deve ocorrer a do PT, que aclamará Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência.
O ex-mandatário está preso desde 7 de abril e deve ser declarado inelegível por causa da Lei da Ficha Limpa, mas o PT insistirá em sua candidatura até esgotar todas as possibilidades e adiará o lançamento de um "plano B" - provavelmente Fernando Haddad ou Jacques Wagner.
O prazo para os postulantes registrarem suas candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral é 15 de agosto, e os comícios passam a ser permitidos a partir do dia seguinte. O horário eleitoral gratuito em rádio e televisão acontecerá de 31 de agosto a 4 de outubro. (ANSA)