familiares da mulher que desapareceu após a casa dela desabar na Zona Leste de Porto Alegre no começo da manhã desta quinta-feira (8) acompanham com aflição o trabalho dos bombeiros na região. Carine Gonçalves tem 35 anos e segue desaparecida. A companheira dela foi resgatada com vida e levada a um hospital.

"Estamos muito aflitos. São três filhos, ela é a do meio. Caiu a casa inteira. A esperança que a gente tem é mínima", lamenta o pai de Carine, Luis Roberto Gonçalves.

De acordo com a Defesa Civil, duas mortes já foram confirmadas durante o mau tempo. Um adolescente de 17 anos morreu atingido por um raio em Liberato Salzano, no Norte do estado, e uma idosa de 79 anos foi vítima de outro desabamento em Caxias do Sul.

Ele e as outras filhas foram avisadas do desabamento durante a manhã e se deslocou para o bairro. Uma tia mora nas proximidades e avisou os familiares. Uma das irmãs de Carine acredita que ela foi levada pela força da água.

"A única notícia que a gente tem é que não encontraram o corpo ainda, e a gente está aqui desde a manhã", diz Fernanda, abalada. "Eles [bombeiros] não entraram no arroio, estão buscando por cima", completa.

Ele e as outras filhas foram avisadas do desabamento durante a manhã e se deslocou para o bairro. Uma tia mora nas proximidades e avisou os familiares. Uma das irmãs de Carine acredita que ela foi levada pela força da água.

"A única notícia que a gente tem é que não encontraram o corpo ainda, e a gente está aqui desde a manhã", diz Fernanda, abalada. "Eles [bombeiros] não entraram no arroio, estão buscando por cima", completa.

Uma retorescavadeira foi levada ao local pela prefeitura para auxiliar nos trabalhos. O desabamento ocorreu por volta das 5h30, segundo avisou a tia de Fernanda.

"A família quer uma resposta. Viva ou morta, a gente precisa saber... A gente precisa fazer um funeral decente. É uma pessoa", desabafa a irmã.

Os vizinhos relatam que em outros dias de chuva forte também ocorreram problemas na região, mas não com essa gravidade. A casa de Carine ficava na Rua da Represa.

Cães farejadores ajudam nos trabalhos