Enquanto o juiz Sérgio Moro, comandante da Operação Lava Jato, manifestava preocupação com os trabalhos que pretende desmantelar as quadrilhas que saquearam os cofres públicos da Nação, em Brasília, o novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, considerado linha dura, defendeu a continuidade da Lava Jato e classificou as investigações sobre o esquema de propina na Petrobras como um símbolo do combate à corrupção no País.
“A Operação Lava Jato é hoje o símbolo do combate a corrupção. Temos não só que mantê-la, porque é uma belíssima operação, mas também melhorar a operação com mais celeridade e mais efetividade”, afirmou.
Em relação aos movimentos sociais como o MST, o ministro foi direto: “O MTST tem todo o direito de se manifestar, mas, a partir do momento, seja MTST, ABS, ZYH, que esses movimentos deixam o livre direito de se manifestar para queimar pneu, colocar em risco as pessoas, aí são atitudes criminosas que vão ser combatidas”.
O presidente em exercício, Michel Temer, afirmou, em seu discurso de posse, que vai reduzir os cargos comissionados e o ministro do Planejamento, Romero Jucá, disse que planeja fazer um corte de 4 mil postos federais, entre funções de confiança e cargos comissionados.