Como a previsão do tempo para os próximos dias é de chuva, a Defesa Civil continuará em alerta. Os telefones para entrar em contato com o órgão são: 3420-2944 e 153 (Guarda Civil Municipal). Para o Corpo de Bombeiros o telefone é 193.

Defesa Civil trabalha no auxilio às famílias atingidas

As tradicionais chuvas de verão tem preocupado moradores de Paranaguá. Muitas famílias em vários bairros da cidade, já vivem dramas e algumas relatam que sofreram prejuízos com móveis e eletrodomésticos.

Um dos bairros que mais sofrem com as chuvas é o Jardim Ouro Fino.

Prefeito Marcelo Roque determina ações para minimizar efeitos de enchentes

O prefeito Marcelo Roque determinou algumas ações para minimizar os efeitos de enchentes registradas na tarde de domingo (8). Desde então equipes da Defesa Civil estão fazendo o atendimento às vítimas e o trabalho está tendo apoio das secretarias municipais de Meio Ambiente, Serviços Urbanos e Obras Públicas. Os bairros mais atingidos foram Costeira, Serraria do Rocha, Vila Guarani, Becker, Vila Portuária, Jardim Iguaçu, Vila Marinho, Emboguaçu, Labra e Alto São Sebastião (região central). 

Em cerca de 2 horas e 30 minutos choveu um total de 81 centímetros neste domingo, conforme dados do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). A média em janeiro de 2016 foi de 355 milímetros, ou seja, cerca de 11 milímetros por dia.

“Determinamos uma ação conjunta envolvendo algumas secretarias municipais e a Defesa Civil, que coordena esse trabalho. Nossa prioridade é a vida, num primeiro momento, quando há o registro de alagamentos. Depois atuamos em relação aos danos. Não vamos medir esforços para evitar os efeitos dessas chuvas, porque nossa população não merece sofrer com isso”, destacou o prefeito Marcelo Roque.

A chuva deixou bastante prejuízo nos bairros atingidos. Residências, veículos e estabelecimentos comerciais na região central tiveram registro de alagamento porque no momento da chuva a maré estava cheia e não havia como escoar o grande volume de água. Alguns prédios públicos também foram afetados, como postos de saúde, o Terminal Rodoviário Urbano e escolas municipais. 

Não houve registro de desalojados ou desabrigados. Ainda conforme a Defesa Civil, as pessoas que deixaram seus imóveis quando houve alagamento procuraram casas de parentes, mas retornaram assim que a água baixou. Todas as ações tiveram apoio do Corpo de Bombeiros.

Entre os casos mais drásticos informados pela Defesa Civil está o de uma casa na rua Getúlio Vargas, no bairro Itiberê. Uma manilha passa dentro do imóvel e isso provocou erosão e assoreamento. A situação no local foi definida como “perigosa”. A família foi retirada do local e o imóvel está sendo monitorado. 

Familiares de uma idosa com 83 anos fizeram o resgate dela. A casa onde ela mora, à beira de um rio canalizado, ao lado da Escola Municipal Randolfo Arzua, foi alagada, subindo 1,5 metro de água. Ela passa bem. 

“Estamos fazendo um levantamento para saber a quantidade de casas e estabelecimentos comerciais atingidas por essa enchente. São locais historicamente atingidos a cada ano e orientamos os moradores que tenham cuidado ao sair de casa em levantar os móveis ou que construam comportas em frente de seus imóveis, para evitar a entrada de água”, comentou o chefe coordenador da Defesa Civil, Altair Vieira Rosina. 

ALERTA AOS PAIS

A Defesa Civil também orientou a população atingida pela enchente para evitar o contato com a água das inundações. O alerta foi sobretudo para os pais, para que as crianças evitem assim contaminação com doenças como a leptospirose, transmitida pela urina de rato. 

Nesta terça-feira a Defesa Civil solicitará do Provopar a doação de água sanitária para repassar à população atingida. Isso porque é importante desinfetar os imóveis atingidos para evitar contaminação.

Fonte: Local / PMP

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