Estoque das unidades é de pouco mais de 2.500 doses, incluindo a da Gabriel de Lara. Governo do Estado não deve fornecer mais doses para a cidade. Pessoas de todas as faixas etárias podem se imunizar.

Está chegando na reta final a vacinação contra a gripe Influenza em Paranaguá. A Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap) informa que a campanha de imunização continuará somente até haver estoque e ele está se esgotando.

Na principal unidade que faz vacinação, a da Gabriel de Lara, onde também se concentram os estoques de doses contra outras doenças, o estoque é de cerca de 600 frascos somente. Distribuídas em outros 18 postos de saúde estão mais aproximadamente 2 mil. 

“Temos em estoque um pouco mais de 2.500 doses somente. Pedimos que os cidadãos procurem as unidades básicas para se imunizar o quanto antes, porque acabando não receberemos mais doses do Governo do Estado”, comentou o secretário municipal de Saúde, Paulo Henrique de Oliveira. 

Assim que o Governo do Estado autorizou que outros grupos, e não somente os prioritários (que tomaram cerca de 22 mil doses), pudessem receber as vacinas, aumentou a procura pelas doses nas unidades básicas. Alguns desses grupos escolhidos não atingiram os percentuais de imunização preconizados pelas autoridades sanitárias. 

Foi o caso das crianças e gestantes. Até agora, em ambos os grupos o índice passou pouco mais de 60%, mas a meta é vacinar pelo menos 90%. Desde o início da liberação para todas as faixas etárias os grupos com melhores índices de imunização fora os com idade entre 5 e 9 anos, seguidos pelos de 9 a 19. 

No grupo prioritário, que ainda pode se vacinar, estão crianças com idade entre seis meses e 5 anos incompletos, gestantes, trabalhadores de saúde, puérperas (45 gestantes após o parto), idosos com mais de 60 anos, indígenas, presos, funcionários do sistema prisional, professores dos ensinos básico e superior. 

Também podem ser vacinados (dentro do grupo prioritário) pacientes com comorbidades (que totalizam cerca de 8.500 imunizações). São pessoas com doenças crônicas respiratória, cardíaca, renal, hepática, neurológica, além de diabetes, obesos, imunossuprimido, transplantados e com trissomias.

SECOM

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