Vinte e oito alunos da disciplina de Políticas de Segurança Pública do Curso Superior de Polícia da Polícia Militar do Paraná (PMPR) participaram nesta semana de uma palestra sobre a integração das forças de segurança no combate à criminalidade em área portuária. O encontro, no Porto de Paranaguá, reuniu representantes de diversas agências e encerrou com uma visita ao cais.
Organizada pelo Unidade Administrativa de Segurança Portuária (UASP), a troca de conhecimentos reuniu a Guarda Municipal de Paranaguá, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Receita Federal, Polícia Federal e polícias rodoviárias (estadual e federal).
Atuamos no Litoral em constante cooperação e colaboração, seja na forma de operações, ou desses cursos institucionais. A gente tem buscado capacitação e modernização para que se faça um combate adequado à criminalidade”, afirmou o gerente da UASP, major César Kamakawa.
Ainda de acordo com o gerente da UASP da Portos do Paraná, se os portos forem espaços seguros, automaticamente a sociedade do lado de fora ganha com isso. “É um trabalho preventivo numa área de movimentação intensa e que garante mais sossego à nossa comunidade”, disse Kamakawa.
Segundo o coronel Mauro Celso Monteiro, instrutor da Polícia Militar, os resultados têm se mostrado principalmente nas grandes apreensões que desarticulam o tráfico. “Já é a segunda vez que trago uma turma do Curso Superior de Polícia ao Porto de Paranaguá e a gente vê a evolução, principalmente nessa integração. Somada à profissionalização cada vez maior da Guarda Portuária, essa integração tem contribuído muito às grandes apreensões de droga que temos acompanhado”, disse.
De acordo com ele, essa foi uma das grandes motivações, como professor, para esse encontro na Portos do Paraná. “A maneira como a segurança pública é conduzida na área portuária, com certeza, reflete na segurança pública do Estado do Paraná como um todo”, afirmou.
VISITA ILUSTRE – Entre os 28 alunos que visitaram o Porto de Paranaguá estavam policiais militares e bombeiros do Paraná, além de dois policiais “intercambistas” que vieram do Tocantins.
FONTE: PORTOS DO PARANÁ