Defesa Civil Municipal fez a coordenação da área externa com controle do trânsito, cadastramento de eventuais afetados, acionamento de abrigos, entre outras demandas

Um simulado de vazamento de produto químico fosfina promovido pelo Plano de Auxílio Mútuo do Porto em Paranaguá foi realizado na tarde desta quinta-feira, 20, na Avenida Portuária com o intuito de testar as eficiências e agilidade de cada órgão envolvido. 

Na ocasião participaram do simulado o Corpo de Bombeiros, Secretaria Municipal de Segurança por meio da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Paranaguá e agentes de trânsito, Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) diretamente e as secretarias municipais de Saúde, Educação, Esportes e Obras indiretamente. 

No evento foi simulado o vazamento do produto químico com resgate de três vítimas inconscientes na área contaminada e encaminhamento para assistência médica. “Viaturas e motocicletas da Guarda Civil Municipal permaneceram em locais estratégicos. Esse é um ponto importante em uma situação real para agilizar a passagem de ambulâncias com vítimas”, observa o coordenador da Defesa Civil Municipal, João Carlos Silva, secretário municipal de Segurança.

Para dar mais realidade à simulação, enquanto a equipe da Defesa Civil permanecia na Avenida Portuária, equipes do Corpo de Bombeiros, Ogmo, Samu e outros órgãos realizavam o atendimento das vítimas na área que supostamente ocorreu o vazamento. “Todos os passos foram tomados como se realmente ocorresse o vazamento do produto com pessoas afetadas por ele. Essa medida é necessária para testarmos a rapidez do processo e permanecermos preparados caso ocorra realmente algo dessa dimensão”, informa João Carlos Silva.

O guarda civil municipal lotado na Defesa Civil, Aparecido Galdino explica que as secretarias municipais de Obras, Esportes e Saúde também participaram indiretamente do simulado. “Algumas dessas pastas são responsáveis pelos abrigos caso haja necessidade de atender as pessoas afetadas e a Saúde caso precise de encaminhamento para unidades médicas municipais como a UPA, por exemplo”, salienta. Galdino explica que durante o simulado, foram feitas ligações telefônicas às pessoas responsáveis de cada secretaria. “Todos os números de contatos dessas pastas atenderam prontamente e, se esta situação fosse real, já preparariam os abrigos para receber os atingidos no sinistro. A resposta foi rápida e satisfatória”, salienta.

A Defesa Civil Municipal fez a coordenação da área externa com controle do trânsito para chegada e saída dos veículos de emergência, cadastramento de eventuais afetados, acionamento de abrigos entre outras demandas. Uma base permaneceu no local durante toda a simulação para emergências que pudessem surgir. “Temos um Plano de Contingência para atendimentos reais. Hoje contamos com cinco abrigos municipais”, acrescenta Aparecido Galdino. Os abrigos são: Caic, Parque Awaji, Ginásio Albertina Salmon, Complexo Fernando Charbub Farah e Ginásio Joaquim Tramujas.

O Corpo de Bombeiros teve o papel de atendimento e retirada das vítimas com apoio do Ogmo utilizando vestimenta classe A. O Samu, por sua vez, fez também o atendimento e encaminhamento das vítimas ao hospital.

Toda a movimentação teve seu tempo de resposta avaliado para verificar a efetividade em situações reais. 

SECOM

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