Sessão de votação da reforma trabalhista no Senado foi tumultuada
Pedro Ladeira/Folhapress

 O Senado aprovou nesta terça-feira (11) o texto principal da proposta de reforma trabalhista. Foram 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção.

Os senadores ainda estão votando os destaques, que são propostas de mudança no texto. Se o texto não for modificado, o projeto segue para sanção do presidente Michel Temer. Caso mude, volta para análise da Câmara.

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Veja como votou cada senador

DEM

  • Davi Alcolumbre (AP): Sim
  • José Agripino (RN): Sim
  • Maria do Carmo Alves (SE): Ausente
  • Ronaldo Caiado (GO): Sim

PCdoB

  • Vanessa Grazziotin (AM): Não

PDT

  • Acir Gurgacz (RO): Ausente
  • Ângela Portela (RR): Não

PMDB

  • Airton Sandoval (SP): Sim
  • Dário Berger (SC): Sim
  • Edison Lobão (MA): Sim
  • Eduardo Braga (AM): Não
  • Elmano Férrer (PI): Sim
  • Eunício Oliveira (CE): Não votou
  • Garibaldi Alves Filho (RN): Sim
  • Hélio José (DF): Ausente
  • Jader Barbalho (PA): Sim
  • João Alberto Souza (MA): Sim
  • José Maranhão (PB): Sim
  • Kátia Abreu (TO): Não
  • Marta Suplicy (SP): Sim
  • Raimundo Lira (PB): Sim
  • Renan Calheiros (AL): Não
  • Roberto Requião (PR): Não
  • Romero Jucá (RR): Sim
  • Rose de Freitas (ES): Sim
  • Simone Tebet (MS): Sim
  • Valdir Raupp (RO): Sim
  • Waldemir Moka (MS): Sim
  • Zeze Perrella (MG): Sim

PODE

  • Alvaro Dias (PR): Não
  • Romário (RJ): Não

PP

  • Ana Amélia (RS): Sim
  • Benedito de Lira (AL): Sim
  • Ciro Nogueira (PI): Sim
  • Gladson Cameli (AC): Sim
  • Ivo Cassol (RO): Sim
  • Roberto Muniz (BA): Sim
  • Wilder Morais (GO): Sim

PPS

  • Cristovam Buarque (DF): Sim

PRB

  • Eduardo Lopes (RJ): Sim

PR

  • Cidinho Santos (MT): Sim
  • Magno Malta (ES): Sim
  • Vicentinho Alves (TO): Sim
  • Wellington Fagundes (MT): Sim

PSB

  • Antonio Carlos Valadares (SE): Não
  • Fernando Bezerra Coelho (PE): Sim
  • João Capiberibe (AP): Não
  • Lídice da Mata (BA): Não
  • Lúcia Vânia (GO): Abstenção
  • Roberto Rocha (MA): Sim

PSC

  • Pedro Chaves (MS): Sim

PSDB

  • Aécio Neves (MG): Sim
  • Antonio Anastasia (MG): Sim
  • Ataídes Oliveira (TO): Sim
  • Cássio Cunha Lima (PB): Sim
  • Dalirio Beber (SC): Sim
  • Eduardo Amorim (SE): Não
  • Flexa Ribeiro (PA): Sim
  • José Serra (SP): Sim
  • Paulo Bauer (SC): Sim
  • Ricardo Ferraço (ES): Sim
  • Tasso Jereissati (CE): Sim

PSD

  • José Medeiros (MT): Sim
  • Lasier Martins (RS): Sim
  • Omar Aziz (AM): Sim
  • Otto Alencar (BA): Não
  • Sérgio Petecão (AC): Sim

PTB

  • Armando Monteiro (PE): Sim
  • Telmário Mota (RR): Não

PTC

  • Fernando Collor (AL): Não

PT

  • Fátima Bezerra (RN): Não
  • Gleisi Hoffmann (PR): Não
  • Humberto Costa (PE): Não
  • Jorge Viana (AC): Não
  • José Pimentel (CE): Não
  • Lindbergh Farias (RJ): Não
  • Paulo Paim (RS): Não
  • Paulo Rocha (PA): Não
  • Regina Sousa (PI): Não

REDE

  • Randolfe Rodrigues (AP): Não

Sem Partido

  • Reguffe (DF): Não
O que muda nos direitos trabalhistas

Confira abaixo dez pontos das regras trabalhistas que podem ou não mudar com a reforma:

  • Convenções e acordos coletivos poderão se sobrepor às leis
  • Alguns direitos específicos não podem ser modificados por acordo, como: 13º salário, FGTS, licença-maternidade, seguro-desemprego
  • A jornada de trabalho pode ser negociada, mas sem ultrapassar os limites da Constituição
  • O tempo do intervalo, como o almoço, pode ser negociado, mas precisa ter no mínimo 30 minutos, se a jornada tiver mais do que seis horas
  • Os acordos coletivos podem trocar os dias dos feriados
  • As férias poderão ser divididas em até três períodos, mas nenhum deles pode ter menos do que cinco dias, e um deve ter 14 dias, no mínimo
  • O imposto sindical se torna opcional
  • A reforma define as regras para home office
  • Ex-funcionário não pode ser recontratado como terceirizado nos 18 meses após deixar a empresa
  • Gestantes e quem está amamentando poderão trabalhar em ambientes insalubres se isso for autorizado por um atestado médico. No caso das grávidas, isso só não será possível se a insalubridade for de grau máximo

Das Agências

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