Uma equipe composta por 82 agentes de endemias da Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap) realiza desde segunda-feira (11) o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (Lira), em 42 bairros de Paranaguá. O objetivo é buscar informações sobre a infestação do mosquito para realizar ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. 

As últimas investigações de criadouros do Aedes Aegypti apontaram infestação preocupante em todas as regiões da cidade. O Lira é solicitado pelo Ministério da Saúde e analisa amostras em diferentes quarteirões dos bairros, mostrando assim a situação da proliferação do mosquito. 

“É um raio-X fiel sobre como estão os criadouros nos imóveis em nossa cidade. Esse levantamento nos dá o direcionamento das ações que temos que tomar para combater o mosquito e assim impedir que a cidade tenha uma nova epidemia da dengue”, exemplificou o secretário municipal de Saúde e Prevenção, Paulo Henrique de Oliveira. 

Antes mesmo de assumir a Prefeitura de Paranaguá, no início de 2017, o prefeito Marcelo Roque começou a tomar as primeiras providências para combater, sobretudo, a dengue na cidade. “Fizemos reuniões com a equipe da época que estava na Secretaria de Saúde, da 1.ª Regional de Saúde e outros órgãos, para já traçarmos as estratégias e combater essa doença, que fez mais de 30 vítimas fatais em 2016. E essas ações trouxeram frutos positivos, pois até agora não tivemos novas vítimas”, comemorou o prefeito. 

O Lira será feito até a próxima sexta-feira. O prefeito Marcelo Roque e o secretário Paulo Henrique continuam acompanhando a atuação das equipes de agentes de endemias em campo. “Temos que manter essa vigilância, para que a dengue não volte a ser um problema em Paranaguá. O compromisso dessa administração é esse”, assegurou o prefeito Marcelo Roque. 

Várias ações para fiscalizar os criadouros nos imóveis de Paranaguá foram realizados pela Prefeitura. Mutirões de limpeza tiveram participação dos agentes de endemias e também de cargos comissionados para minimizar o problema. “Entretanto, o apoio da população é fundamental. O poder público está fazendo sua parte e o cidadão tem também que fazer a sua, eliminando os criadouros de suas casas”, declarou o secretário Paulo Henrique.