O combate ao mosquito Ades aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, deve ser constante. Por isso, a Portos do Paraná mantém uma agenda de ações contra possíveis criadouros, dentro da área portuária. Nesta semana, o cuidado foi na remoção de pneus que podiam acumular água parada.
Foram recolhidos pneus inutilizados que estavam guardados, em ambiente fechado, no almoxarifado da empresa pública. “Mesmo em local coberto, é necessário cuidar. Cada um precisa fazer sua parte e eliminar todo possível foco de água parada”, destaca o diretor de meio ambiente João Paulo Ribeiro Santanna.
Os materiais recolhidos pertenciam a caminhões, empilhadeiras e veículos antigos, que ficaram obsoletos. Agora eles serão encaminhados para destinação de reciclagem, que atende as normas internas do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
PARCERIA – O Governo do Estado instituiu um Comitê Intersetorial de Controle da Dengue e adota uma série de medidas para o combate ao mosquito transmissor. Os portos do Paraná integram o grupo e participam, também, das ações de fiscalização e mutirões de limpeza.
O trabalho inclui ações de higiene, pulverização em áreas portuárias com potencial de risco, educação ambiental com foco na saúde pública, divulgação com material informativo através de e-mails, site da Appa, folders e adesivos; divulgação quanto a formas de prevenção; diagnóstico e monitoramento das áreas prioritárias para ações no porto organizado em Paranaguá, além de inserção do tema combate à dengue no Projeto Porto Escola, voltado às crianças da rede Pública de Ensino.
CAÇAMBAS – Os moradores de Paranaguá também estão sendo orientados quanto ao uso das caçambas exclusivas para uso na atividade portuária. A Portos do Paraná mantêm 100 equipamentos destinados a lixo resultante da movimentação de cargas, divididos entre materiais orgânicos e recicláveis.
“O que é recolhido nas caçambas deve ser enviado para a destinação correta”, diz Rafael Salles Cabreira, coordenador operacional da Diretoria de Meio Ambiente. Segundo ele, quando as pessoas jogam resíduos domésticos e inadequados, comprometem tanto o programa de Gerenciamento de Resíduos Orgânicos, como também o Gerenciamento de Resíduos Recicláveis. “Os recicláveis, por exemplo, são destinados às associações de catadores e geram renda para os trabalhadores”, afrima.
As caçambas são facilmente reconhecidas e possuem placa de identificação de PCS – Ponto de Coleta Seletiva. Também é possível reconhecê-las pela cor. Por exemplo: a marrom é de resíduos orgânicos, a verde de recicláveis, a cinza de rejeitos. “Nossa solicitação é que a população colabore, tanto no combate a focos de água parada, quanto na destinação correta do lixo doméstico”, acrescenta.
AEN-PR