Colaboração Polícia Federal Foz do Iguaçu

Foto: Colaboração Ugor Kramer/Rede Massa

Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça este conteúdo0:00100%AudimaAbrir menu de opções do player Audima.

A Polícia Federal e a Receita Federal, em ação conjunta, deflagraram na manhã desta quarta-feira (15) a Operação Freeway, para desarticular uma organização criminosa transnacional estabelecida em Foz do Iguaçu e especializada na lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta e contabilidade paralela.

Vinte e sete mandados judicias foram expedidos pela 23ª Vara Federal Criminal de Curitiba, dos quais 4 são mandados de prisão preventiva; 5 são ordens de instalação de tornozeleiras eletrônicas e 18 são mandados de busca e apreensão, todos a serem cumpridos em Foz do Iguaçu.

A Operação Freeway é um desdobramento da Operação Confraria Cataratas, deflagrada pela Polícia Federal e pela Receita Federal em 28 de setembro de 2017, também em Foz do Iguaçu na qual ficou apurado que, frequentemente, 3 casas de câmbio da cidade compravam e vendiam moedas estrangeiras em desconformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central.

A análise do material apreendido na Operação Confraria Cataratas revelou que os responsáveis por uma das três casas de câmbio investigadas, além de operarem irregularmente no mercado de câmbio, integravam uma organização criminosa transnacional especializada na prática de diversos delitos contra o sistema financeiro.

As investigações demonstraram que, no período de 2011 a 2017, o grupo criminoso cambiou ilegalmente centenas de milhões de dólares. Grande parte desse montante foi evadido para o Paraguai, especialmente para empresas que comercializam produtos eletrônicos, enquanto outra grande parte foi remetida para empresas de turismo sediadas em Foz e controladas pela organização.

A investigação revelou, ainda, que essa organização criminosa operava como uma espécie de “banco de compensações”, casando o interesse de contrabandistas brasileiros interessados em remeter dinheiro para o Paraguai com o interesse de empresários estabelecidos no Paraguai interessados em remeter dinheiro para o Brasil.

A Justiça também determinou o sequestro dos bens imóveis e dos valores pertencentes aos investigados. Estima-se que o patrimônio sequestrado ultrapasse a quantia de R$ 40 milhões.

Nome da operação

A operação foi batizada de “freeway” especialmente em razão de a orcrim fazer uso constante de um sistema informatizado assim denominado para realizar o controle paralelo das suas operações ilegais de câmbio e de evasão de divisas.

Os crimes praticados

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa transnacional, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta e contabilidade paralela (artigo 2, caputc/c §4º, III e V, da Lei nº 12.850/2013; artigo 1, §2º, I c/c/ §4º do da Lei nº 9.613/98; artigos 4, 11 e 22 da Lei nº 7.492/86).

Mais informações serão divulgadas em coletiva à imprensa, ainda nesta manhã.

Massa News

Deixe o seu comentário