A estimativa é de que a sonegação de impostos pode ultrapassar os R$ 20 milhões, apenas em tributos diretos.
Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (2) a Operação Equipos, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada no contrabando de equipamentos de diagnóstico médico, por meio da Aduana de Controle Integrado em Dionísio Cerqueira (Santa Catarina). A estimativa é de que a sonegação de impostos pode ultrapassar os R$ 20 milhões, apenas em tributos diretos.

A ação acontece em 44 cidades de 18 estados (Santa Catarina, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Sergipe), além do Distrito Federal.


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São 62 mandados de busca e apreensão e 19 de condução coercitiva, quando uma pessoa é levada para prestar esclarecimentos na delegacia. No Paraná, a PF cumpre quatro mandados de busca e dois de condução coercitiva em Londrina; um mandado de busca e apreensão em Sertanópolis; e dois mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva em Barracão, cidade vizinha a Dionísio Cerqueira.

Entre os alvos da Operação Equipos estão empresas, revendedores, clínicas, hospitais, e despachante aduaneiro, além de empresários, doleiro e um servidor da Receita Federal. Além dos mandados, a Justiça também determinou o sequestro de nove veículos e 21 imóveis dos principais investigados.

Segundo informações da PF, as investigações começaram após a apreensão de uma carga de equipamentos médicos em outubro de 2013, em Santa Catarina. As máquinas, entre tomógrafos e mamógrafos, foram avaliadas em cerca de R$ 3 milhões, sendo R$ 2 milhões em impostos sonegados. A documentação da carga tinha uma descrição genérica da mercadoria, com valor declarado de US$ 180 mil.

A PF informou que, entre 2011 e 2015, a quadrilha trouxe para o Brasil irregularmente outras 12 cargas de equipamentos médicos. As máquinas vinham dos Estados Unidos, com trânsito aduaneiro por meio do Chile e da Argentina. No entanto, depois da liberação das autoridades argentinas, as cargas não eram localizadas. “Porém, notas fiscais emitidas pelo grupo comprovam que tais equipamentos ingressaram no Brasil e foram revendidos para clínicas, hospitais e intermediários de diversas regiões do país”, traz o comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Polícia Federal.

Informações do Portal Massa News

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