A Secretaria Municipal de Saúde encaminhou às escolas municipais, estaduais e particulares, creches, lares dos meninos e das meninas e dos idosos de Paranaguá para que ajudem na divulgação e tomem providências para prevenir a Influenza B nas escolas. São medidas simples de higiene, que devem ser colocadas em prática para que o contágio não ocorra.
O documento assinado pela enfermeira Andrea Gomes de Moura presta as orientações para que crianças e idosos sejam protegidos. “Neste período do ano, no qual as temperaturas tendem a cair, as pessoas normalmente deixam os ambientes fechados, o que é errado e pode contribuir para a proliferação do vírus da gripe e contágio de mais pessoas. Por isso resolvemos orientar sobretudo esses estabelecimentos”, salientou a secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro.
Para prevenir a transmissão é recomendado manter os ambientes ventilados, implementar medidas de higiene no ambiente escolar e estimular que as pessoas que frequentam locais com grande circulação de pessoas apliquem a etiqueta respiratória (cuidados ao tossir ou espirrar, para não propagar mais o vírus). Aumentar a ingestão de líquidos é outra medida importante.
Contrariando o que afirmam algumas notícias falsas (fake news) que circulam nas redes sociais, a Secretaria Municipal de Saúde informa que não está indicada a suspensão das aulas e demais atividades como medida de prevennção e controle da infecção. “Além disso, alunos, professores e demais funcionários que adoecerem devem permanecer em casa até cessar a febre, para haver a diminuição da transmissão. Ao retornar à escola a etiqueta respiratória deve ser mantida”, completa a enfermeira Andrea, no documento.
A vacina é outra medida de prevenção. Doses continuam disponíveis em todas as unidades de saúde de Paranaguá, incluindo as sete que funcionam com horário estendido, das 18h às 23h. Nesta primeira etapa, que termina nesta semana, podem ser imunizados crianças de seis meses a 6 anos incompletos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (45 dias após o parto).
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Além das medidas coletivas, a Secretaria Municipal de Saúde também repassa algumas para proteção individual, que devem ser estimuladas também por professores, pelos cuidadores e servidores de escolas, creches e lares. São elas:
1) Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das refeições, após tossir ou espirrar ou depois de usar o banheiro;
2) Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após tossir ou espirrar ou após contato com superfícies (como maçanetas);
3) Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
4) Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar para evitar disseminação de gotículas das secreções. Na impossibilidade de serem usados lenços, recomenda-se proteger a face junto à dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar (etiqueta respiratória).
Escolas, creches, asilos e outras instituições que registrem bastante concentração de pessoas devem implementar medidas que diminuam a contaminação de objetos e ambientes. São elas:
1) Prover dispensadores com preparações alcoólicas para as mãos e estimular os alunos a higienizá-las após o contato com secreções respiratórias;
2) Prover lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, lixeira com tampa com acionamento por pedal, para o descarte de lenços e lixo;
3) Realizar a limpeza a desinfecção das superfícies das salas de aula e demais espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, aparelhos e equipamentos de educação física) após o uso. O vírus da Influenza é inativado pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies, com detergente neutro seguida de desinfecção de soluções desinfetantes.
4) Preferir não utilizar bebedouros. No entanto, na impossibilidade disto, evitar compartilhamento de copos/vasilhas. Estimular a utilização de garrafas de água individuais;
5) Em creches, lavar regularmente os brinquedos com água e sabonete/sabão;
6) Manter ambientes arejados;
7) Evitar o contato da criança doente com as demais. Recomenda-se que a criança doente fique em casa, a fim de evitar a transmissão da doença.
SECOM