Entenda como funciona o ano epidemiológico e informações sobre a doença

Com um trabalho constante da Secretaria Municipal de Saúde por meio dos agentes de endemias, o número de casos de dengue em Paranaguá tem se mantido baixo. Na manhã desta segunda-feira, 21, representantes da 1.ª Regional de Saúde, Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (Fasp) e Secretaria Municipal de Saúde se reuniram para discutir questões como a forma de divulgação de casos de dengue, ações em andamento e o cenário atual do litoral paranaense.

Conforme o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), foram registrados quatro casos de dengue no ano epidemiológico iniciado em agosto de 2021 e que segue até julho de 2022. Foram 193 casos descartados

O chefe da seção de Vigilância Sanitária, Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Estado, Diovaldo Almeida de Freitas explica que a Sesa lança dois boletins paralelamente, um deles trazendo o cenário geral do Paraná e outro detalhando cada município. Desta forma é possível acompanhar todas as informações de casos notificados, confirmados, em investigação, entre outros detalhes.

A secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro explica que um dos tópicos apresentados no boletim geral, informa o risco climático. “O alerta diz respeito apenas ao monitoramento das condições de risco climático permitindo identificar a formação de situações meteorológicas favoráveis à reprodução e atuação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença”, detalha a secretária reforçando que o risco climático não significa que o município está com mais casos da doença.

Mesmo com as chuvas e o calor, Paranaguá não apresentou um número significativo de casos se comparado ao mesmo período em anos anteriores. “Mesmo com um cenário mais tranquilo e com um número de casos baixo, não é motivo para descuidos. É necessário que todos permaneçam atentos e cuidando dos seus quintais e residências, evitando possíveis criadouros para o Aedes aegypti”, salienta Lígia Cordeiro.

Também participaram da reunião a superintendente de Vigilância em Saúde municipal, Marianne Gomes, a diretora de Endemias Ângela Marques, as agentes de endemias do setor administrativo, Maria Inez Xavier Farias e Micaela Boaventura, Mauro César Mendes Nunes, gerente de Urgência e Emergência da Fasp e Marcelle Cristine Coelho Pinto, diretora de Assistência à Saúde da Fasp.

SECOM

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