A Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (Fasp) gerencia os atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e explica que todo cidadão que procura o local é atendido, contudo, não por ordem de chegada e sim, por classificação de risco.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Classificação de risco é o acolhimento inicial que a enfermagem presta ao paciente onde é determinado se ele precisa de um atendimento mais urgente. Esse método permite saber a gravidade do paciente, seu potencial de risco, o grau de sofrimento, entre outras informações.
A UPA de Paranaguá atende os usuários do serviço de saúde conforme a classificação do risco realizada pela triagem por meio dos profissionais de enfermagem. Desta forma, as pessoas que se encontram em estado mais crítico de saúde e dependem de um pronto atendimento para que não haja um agravamento do seu estado clínico, serão atendidas primeiro.
São utilizadas cinco cores para identificar o grau de gravidade do paciente: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. A cor vermelha representa os casos mais graves e gradualmente até a cor azul que classifica o usuário nos casos mais leves.
IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
A Fasp informa que a classificação de risco é utilizada para evitar que pacientes mais graves tenham que esperar mais tempo pelo atendimento do que os casos mais leves ou que não necessitem de urgência no atendimento. Assim é possível evitar o agravamento do quadro de saúde do paciente em emergência.
Com isso, as pessoas que estão aguardando também podem saber por quanto tempo levarão para serem atendidas e que esse tempo pode sofrer alteração a depender dos horários de maior movimento (horários de pico) e da quantidade de pacientes graves que chegam a até a UPA.
TRIAGEM
Após passar pela recepção o usuário é encaminhado à triagem onde é acolhido e então se inicia a sua ficha de atendimento. O paciente fornece dados preliminares sobre seu histórico e queixa atual de saúde. Neste momento o Profissional de enfermagem que irá atender o paciente se baseia em um protocolo específico, colhendo informações através da escuta qualificada.
Após, é iniciada a avaliação física, onde o enfermeiro realiza a aferição da temperatura, pressão e frequência cardíaca do usuário, verificando se há anormalidades. Esses dados são informados na ficha de atendimento, culminando na classificação de risco.
Os seguintes fatores são avaliados na classificação de risco:
• Queixa principal
• Início, evolução e tempo de doença
• Estado físico do paciente
• Escala de dor e de Glasgow (que mede o nível de consciência, revelando se o paciente está em coma)
• Classificação de gravidade
• Medicações em uso
• Doenças preexistentes, alergias e vícios
• Pressão arterial, temperatura, saturação de oxigênio.
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