Na tarde deste domingo, 11, o Santuário do Rocio recebeu a Orquestra Filarmônica Antoninense. Os músicos se apresentaram por mais de uma hora no palco principal executando diversas canções. O projeto que conta com o incentivo da Cattalini Terminais Marítimos, por meio de um convênio firmado, trará a Paranaguá a formação de um núcleo da tradicional orquestra.
O gerente da Cattalini, Fábio Martins Jorge, explica que o projeto faz parte do Programa de Responsabilidade Socioambiental da empresa. “Queremos proporcionar as crianças uma oportunidade diferenciada e envolve-las em música e cultura”, resume. Fábio Jorge destaca que hoje em dia o projeto conta com a participação de 40 jovens e que o desejo para 2019 é terminar com 100 crianças.
O público pôde prestigiar a apresentação da Filarmônica. O prefeito de Antonina, Zé Paulo, também esteve presente. “Paranaguá e Antonina são cidades vizinhas e possuem culturas parecidas. Então é natural que os antoninenses participem dos festejos de Nossa Senhora do Rocio, a Padroeira do Estado do Paraná”, salienta.
Aulas em Paranaguá
As aulas terão início no primeiro semestre de 2019 e serão ministradas para os alunos com faixa-etária de 9 a 16 anos das escolas municipais “Randolfo Arzua” e “Presidente Costa e Silva” e do Colégio Estadual “Bento Munhoz da Rocha Neto”, localizadas nas proximidades da empresa. Para participar do projeto, os estudantes passaram por uma seleção que incluiu avaliação de documentos e do histórico escolar, entrevista e verificação da aptidão musical.
“O processo de educação musical ocorre a longo prazo e nossa proposta é trabalhar com jovens e crianças, desenvolvendo a disciplina, a responsabilidade e o senso de trabalho coletivo. A Cattalini é a nossa primeira grande patrocinadora e o núcleo que criaremos em Paranaguá vai oferecer uma grade oportunidade para nossos alunos”, declarou o presidente da entidade e maestro, Renan Gonçalves.
As aulas serão ministradas pelos professores da Filarmônica, na sede social da empresa portuária, que fornecerá além da estrutura física, também todo o suporte para a iniciação musical dos alunos, bem como os instrumentos e o material didático.
Segundo o presidente da Filarmônica Antoninense, Renan Gonçalves, em 43 anos de história, a escola formou cerca de dois mil alunos que hoje exercem a profissão de músico nas carreiras militar, acadêmica, entre outras. “Atualmente temos 175 alunos em Antonina e 30 em Paranaguá. Há, também, o projeto de musicalização infantil que desenvolvemos em Antonina com duas mil crianças”, comentou.
SECOM