A empresa Pires Giovanetti Guardia Engenharia e Arquitetura Ltda desistiu de continuar à obra de restauração da Estação Ferroviária de Paranaguá. A informação foi confirmada pelo secretário de Planejamento da Prefeitura, Silvio Loyola.

Na busca de resolver o problema, a Prefeitura deve reprogramar o orçamento da obra junto à Caixa Econômica Federal, atualização e realização de nova licitação para o restante dos serviços.

Como a empresa não oficializou por documentos, ela continua com a guarda e responsabilidade da edificação e canteiro de obra.

O valor total do contrato é de R$ 2.051.843,52 e foram executados e pagos R$ 1.189.944,88, portanto foi executado 57,9% da obra, sendo que foram depositados pelo Ministério do Turismo apenas R$ 357.000,00 e o restante foi pago com recursos do Município.

Todo o período de execução foram fiscalizados pela Prefeitura, Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (Iphan) e Caixa Econômica Federal. A empresa então, recebeu uma notificação no dia 19 de março, por atraso no cronograma físico, e em 29 de maio foi expedido o auto de constatação de obra paralisada e, ao mesmo tempo, foi enviada a notificação da empresa para manifestação.

A desistência foi feita sem qualquer justificativa.

Audiência pública

Nesta quarta-feira, dia 13, acontece a audiência pública para discutir “A Volta da circulação diária de trens de passageiro no trecho entre Paranaguá e Curitiba”, na Assembleia Legislativa do Paraná.

O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, participa do abaixo-assinado que solicita a volta do trem de passageiros para o Berço da Civilização Paranaense. “Vamos trabalhar para retomar e acelerar a continuidade das obras da Estação Ferroviária e continuar nesta luta pela volta do trem de passageiros”, disse durante reunião com o representante do setor de turismo, Juca Freitas.

A audiência pública acontece neste dia 13, a partir das 11h, no auditório da Alep.