Como faz periodicamente, o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou recentemente o seu tradicional Ranking de Reclamações, com as dez instituições bancárias com mais reclamações de clientes. Restrito ao primeiro trimestre deste ano, o “Top 10” traz em primeiro lugar o paulista Banco Pan, fundado por Silvio Santos e hoje sob controle do BTG Pactual.
A classificação leva em conta um índice que mede prazo e qualidade das respostas apresentadas às reclamações registradas junto às instituições financeiras. Nesse sentido, o Banco Pan, com 245,28 pontos, lidera absoluto sobre o segundo colocado, o mineiro Banco Inter, com 129,26. A seguir, vêm a CEF com 36,20, o Santander com 31,38 e o Bradesco com 22,78. Veja a lista completa.
As reclamações mais frequentes
Para orientar os consumidores, o BC também divulga uma lista das reclamações mais frequentes por assunto. No primeiro trimestre de 2021, ocorreram 6.798 reclamações sobre oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado de forma inadequada.
No mesmo período, ocorreram 3.226 irregularidades relativas à integridade, segurança ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito e 2.248 irregularidades relativas a operações e serviços disponibilizados em internet banking.
O que dizem os bancos?
Para informar as providências tomadas após terem seus nomes incluídos na lista de reclamações do BC, os bancos apresentarem descrições genéricas. O Banco Pan diz que investe na modernização dos serviços e do atendimento aos clientes. O Banco Inter afirma que investe em pessoal e tecnologia para melhorar a satisfação dos clientes.
A Caixa Econômica informou em nota que “realiza ações contínuas de melhoria com o objetivo de garantir a satisfação de seus clientes e reduzir as reclamações”. O Santander fala o mesmo, e o Bradesco garante ter investido em treinamento de trabalhadores.
Em meio a esse mar de clichês, resta ao consumidor ficar atento e, em caso de reclamação, procurar primeiramente o SAC do banco prestador do serviço. Se a demanda não for resolvida, ele pode procurar os órgãos de defesa do consumidor e também formalizar queixa junto ao Banco Central.
das agências