Trabalho beneficiará todos os bairros da cidade. Iniciativa tem apoio de diversos órgãos da sociedade e da 1.ª Regional de Saúde.

Inicia nesta quarta-feira (20) um novo mutirão de remoção de criadouros do mosquito Aedes Aegypti em Paranaguá. A ação conjunta inclui o trabalho de agentes de endemias e comunitários de saúde da Prefeitura de Paranaguá, de membros de outras secretarias municipais, de equipe da 1.ª Regional de Saúde, além de representantes de associações de moradores, igrejas, Marinha do Brasil e outras entidades. 

São duas grandes equipes, cada uma com mais de 50 pessoas, que percorrem todos os bairros de Paranaguá. A varredura inclui casas e outros imóveis desabitados para verificar se há presença de criadouros. Os trabalhos foram iniciados na região do Jardim Paraná e também na Costeira e vão seguir até a próxima sexta-feira. 

A ação faz parte de uma estratégia conjunta com os três ciclos de fumacê que vêm sendo realizados desde a semana passada, a pedido do prefeito Marcelo Roque, depois que levantamentos realizados em novembro, dentro do que determina o Ministério da Saúde, por equipe própria da Semsap, mostraram alto índice de infestação do mosquito em todas as regiões da cidade. Outros dois ciclos serão realizados em janeiro.

Equipes das secretarias municipais de Meio Ambiente, Urbanismo e Segurança Pública, incluindo membros da Vigilância em Saúde, farão fiscalização dos imóveis. Se houver registro de criadouro o cidadão poderá ser notificado e, em caso de reincidência, aplicação de multa. “Não temos outra alternativa, pois fazer o cidadão mexer no bolso é uma forma educativa encontrada. Já fizemos tudo que está dentro da possibilidade para enfrentar esse problema e a população tem que fazer sua parte”, declarou o prefeito Marcelo Roque. 

Mesmo antes de assumir o cargo de prefeito, ainda no período de transição, Marcelo Roque se reuniu com representantes da 1.ª Regional de Saúde e da própria equipe da Semsap para tomar medidas preventivas de combate ao Aedes Aegypti. “Não queríamos que nossa população voltasse a sofrer com uma epidemia como a que ocorreu em 2016. Durante este ano inteiro fizemos várias ações e continuamos em alerta total para que nossa cidade não volte a sofrer com a dengue”, completou o secretário municipal de Saúde, Paulo Henrique de Oliveira. 

SECOM

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