A partir da próxima segunda-feira unidades de saúde poderão fazer aplicação da dose em pessoas de todos os grupos etários.
PMP

Termina nesta sexta-feira (31) a campanha de vacinação contra a gripe (Influenza H1N1) para os grupos prioritários, mas a partir de segunda-feira as doses continuam a ser feitas, desta vez para a população em geral. 

Como a cobertura alcançada não chegou a 50% em Paranaguá para o público-alvo o Ministério da Saúde (que é responsável pelo fornecimento das doses) resolveu liberar para pessoas de qualquer faixa etária. 

A aplicação pode ser feita em todas as 19 unidades básicas de saúde, entre 8h às 17h, e também na Gabriel de Lara, no horário estendido, das 18h às 23h. 

“O inverno vai começar em menos de um mês e é importante se proteger contra a gripe. Peço que nossa população aproveite a oportunidade de tomar a vacina, mesmo não fazendo parte dos grupos prioritários, porque ela diminui complicações”, orientou a secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro. 

Paranaguá registrou neste ano 14 casos positivos de Influenza, sendo 10 de H1N1, 1 do tipo B e 3 de Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Deste total, três evoluíram para óbito. A notificação é feita pelo Hospital Regional do Litoral, referência para o tratamento da doença na cidade e aos demais municípios da região. 

De 1.º de abril até ontem, conforme dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, foram vacinadas 21.926 pessoas dos grupos prioritários. O número representa apenas 49,05% da meta estabelecida, de imunizar 44.698. Ou seja, sobraram 22.772 doses para aplicar, que agora podem servir para imunizar qualquer faixa etária ou de risco. 

Conforme determinação do Ministério da Saúde os grupos prioritários não poderão mais ser vacinados a partir de segunda-feira. Crianças de seis meses a seis anos incompletos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), doentes crônicos (hipertensos, diabéticos, portadores de HIV e pessoas em tratamento contra o câncer que estiverem fazendo quimioterapia ou radioterapia), professores do ensino fundamental e médio, profissionais de saúde, indígenas e idosos com mais de 60 anos tiveram quase dois meses para se imunizar.

Entre os idosos a adesão foi de 57,65%, com 7.337 doses aplicadas, sendo que deveriam ser 12.727. Para as crianças a procura foi menor, com 45,10% apenas, com 5.551 imunizados entre os 12.308 que deveriam receber a dose. 

As gestantes também registraram baixo índice de cobertura vacinal, com apenas 40,82%. Somente 660 das 1.617 que deveriam ser vacinadas procuraram as unidades. Trabalhadores de saúde somaram 1.737 (65,77% de 2.641), indígenas foram 73 (192% de 38). Pessoas com comorbidades foram 42,76% (6.457 de 15.101).

SECOM

Deixe o seu comentário