Foi negado, nesta terça-feira (22), pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU, o pedido feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o órgão ditasse uma medida cautelar e evitasse a prisão dele.
"Para que se peça a um Estado que se estabeleçam medidas cautelares se deve demonstrar que este está violando de forma irreparável alguns dos preceitos do Pacto e, se baseando na informação que Lula apresentou ao Comitê, não se demonstrou que estivesse em risco de sofrer um dano irreparável", disse Sarah Cleveland, uma das integrantes do comitê, à Agência Efe.
A tentativa dos advogados do petista era impedir sua prisão, até se esgotassem todos os recursos jurídicos. Lula ocupa uma "sala especial", na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o dia 7 de abril, após condenação em segunda instância. A pena imposta pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) foi de 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex no Guarujá (SP). A defesa de Lula ainda não se pronunciou.