Intuito é eliminar a circulação do vírus. No litoral do Paraná foram confirmados seis casos da doença

Uma nova campanha de vacinação contra o sarampo será iniciada no dia 10 de fevereiro prosseguindo até 13 de março. O Dia D de mobilização nacional está marcado para sábado, 15 de fevereiro. Esta etapa dá sequência a outras duas mobilizações realizadas em 2019, que tiveram como público-alvo crianças acima dos seis meses a menores de cinco anos no mês de outubro e em adultos dos 20 aos 29 anos em novembro. Desta vez, a vacinação foi estendida para pessoas de até 59 anos.

Nos grupos com faixa etária de cinco a 19 anos e de 30 a 59 anos, a vacinação será de acordo com o histórico vacinal. Já pessoas com 20 a 29 anos, a aplicação da vacina ocorrerá independente do histórico vacinal.

O sarampo voltou a se instalar no Paraná depois de 20 anos sem incidência da doença após a baixa da cobertura vacinal. “Manter a carteirinha de vacinação em dia é muito importante para evitar que doenças como essa retornem. Infelizmente, em decorrência da baixa procura pela vacinação, vemos o sarampo surgindo novamente. Orientamos que as pessoas que não tomaram a vacina ou estão com o esquema vacinal incompleto, recebam as doses faltantes para evitarmos a proliferação desse vírus”, salienta a secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro.

A recomendação de vacinação foi reforçada no Paraná com a divulgação de um boletim epidemiológico do Sarampo, publicado pela Secretaria de Estado da Saúde, no dia 30 de janeiro. São 808 confirmações da doença desde agosto de 2019. No litoral do Paraná foram contabilizados seis casos, um em Matinhos, um em Antonina e quatro em Paranaguá. A vacina é a única forma de prevenção.

O sarampo é uma infecção viral, aguda, altamente contagiosa, transmitida por via aérea, ¨aerossóis¨, através da fala, espirro, tosse e respiração. Pode acometer todas as faixas etárias suscetíveis, tendo maior gravidade nos extremos de idade. O vírus do sarampo pode levar a complicações como, encefalite, meningite e pneumonia.

Jornalista: Flávia Adans/secom

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