Michel Temer acionou as Forças Armadas para conter protesto anti-governo e contra as reformas trabalhista e previdenciária. Convocado por centrais sindicais e movimentos sociais, o ato descambou para o quebra-quebra e a violência. A ação dos soldados se estenderá até 31 de maio (veja imagem do decreto abaixo). Segundo o ministro Raul Jungmann, da Defesa, a operação de ‘Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal’ foi requisitada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-DF).
Houve reação instantânea no plenário da Câmara. Deputados do PT e de partidos que apoiam a manifestação, que também pede a renúncia de Temer e a convocação de eleições presidenciais diretas, revoltaram-se ao saber que o pedido para acionar as Forças Armadas partira de Rodrigo Maia. Houve tumulto. A sessão foi suspensa. O presidente da Câmara convocou os líderes ao seu gabinete. Antes, informou que requisitara o auxílio da Força Nacional, não das Forças Armadas.
Decreto