Determinação do prefeito Marcelo Roque é oferecer tratamento, encaminhamento ao convívio familiar, cursos e até reinserção ao mercado do trabalho.
PMP

O prefeito Marcelo Roque determinou às secretarias municipais de Assistência Social, Segurança, Saúde e Trabalho, Comércio, Indústria e Assuntos Sindicais que realizem ações conjuntas em prol das pessoas em situação em Paranaguá. A medida visa oferecer tratamento aos que forem detectados com algum tipo de dependência química ou tenham transtornos mentais, encaminhamento ao convívio familiar, cursos profissionalizantes e até reinserção ao mercado de trabalho. 

A primeira reunião para tratar do tema foi realizada nesta semana, na Secretaria Municipal de Saúde. Teve a presença dos secretários municipais Lígia Regina de Campos Cordeiro (Saúde), do bispo Darci Borba (Assistência Social) e do sargento João Carlos da Silva (Segurança Pública). Também participaram, a comandante da Guarda Civil Municipal, Márcia Garcia, e o diretor de Proteção Social, Alecssandro Lobo de Camargo. 

“Vamos formar uma equipe técnica e montar um protocolo e um plano de ação para realizar os atendimentos. Esta foi a primeira reunião, mas envolveremos também o nosso secretário do Trabalho, Brayan Roque, para ver a possibilidade de oferecermos os cursos para tentar reinserir essas pessoas ao mercado de trabalho”, destacou o secretário bispo Darci Borba. 

A Secretaria Municipal de Saúde tem um projeto de disponibilizar um consultório itinerante, numa van adaptada, para assim oferecer consultas com psicólogos e psiquiatras. “Vamos neste protocolo estabelecer o que é da Saúde e o que é da Assistência Social, mas unindo os esforços necessários para prestar um atendimento digno às pessoas em situação de rua e dentro do preconiza a legislação”, comentou Lígia Regina de Campos Cordeiro. 

Caberá à Secretaria Municipal de Segurança dar o suporte necessário para a realização das ações. “É uma medida importante que nosso prefeito Marcelo Roque está tomando para esse problema social registrado praticamente em todas as cidades brasileiras. O encaminhamento e o tratamento são as principais medidas para resolver essa questão”, observa o secretário sargento João Carlos.

Entre as medidas estudadas estão também o contato com familiares dessas pessoas em situação de rua. Técnicos buscarão fazer com que o vínculo entre eles seja restabelecido e que haja apoio no tratamento de dependência química, tendo em vista que este é um dos principais motivos que levam à condição de ter a rua como moradia. A estrutura do Centro de Atenção Piscossocial (CAPS) será colocada à disposição. Outras reuniões estão agendadas para as próximas semanas para definir as estratégias que serão adotadas e assim colocar o projeto em prática. 

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