Equipes permanecem fazendo controle em todos os bairros para verificar se há presença de casas e terrenos baldios com locais que possam facilitar proliferação do mosquito. Cuidados também se estendem aos prédios e espaços públicos.
PMP

Com a sensação térmica diminuindo nos últimos dias muitas pessoas pensam que também devem ser menores os cuidados com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Ledo engano. A vigilância deve permanecer, porque necessitaria de um período longo de temperatura baixa para comprometer a disseminação do inseto. 

As equipes de agentes de endemias continuam realizando visitas diariamente em todos os bairros de Paranaguá. De casa em casa eles fiscalizam as condições dos terrenos, incluindo os baldios, para verificar se não havia objetos que acumulem água e assim possam se tornar criadouros do inseto. Da mesma forma ocorre nos prédios e outros espaços públicos. Os agentes de endemias também fazem aplicação de inseticida com bomba costal. 

O secretário municipal de Saúde e Prevenção, Paulo Henrique de Oliveira, alerta que a população deve continuar fazendo seu papel, de manter seus imóveis livres do mosquito Aedes Aegypti. “Entretanto, não é isso que estamos vendo. Muitas pessoas continuam criando o inseto como se fosse bicho de estimação. É uma grande irresponsabilidade, que pode nos trazer de novo uma nova epidemia de dengue”, alerta o secretário. 

O último Levantamento Rápido de Índice por Aedes Aegypti (LIRA), realizado pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap), apontou alto risco. Isso representa elevados índices de criadouros nos imóveis pesquisados. “A situação é bem preocupante. Não podemos relaxar com relação a esse assunto. Tivemos o registro de uma morte por dengue em Foz do Iguaçu, recentemente. Graças a Deus não temos registro de casos e de óbito desde 2016, mas não dá para esquecermos que isso pode mudar a qualquer momento”, declarou o prefeito Marcelo Roque. 

Além da vigilância com relação aos criadouros, a Prefeitura de Paranaguá vem tomando outras providências para que a cidade não volte a ter epidemia de dengue. Desde o início do ano passado o prefeito Marcelo Roque solicitou ao Governo do Estado, por duas vezes, a aplicação de inseticida com os carros de fumacê. Outra ferramenta é a realização de mutirões de limpeza, envolvendo várias secretarias municipais e também os cargos comissionados. Providências para conscientizar a população também vêm sendo realizadas desde então. 

SECOM

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