Anomeação de Antônio Hamilton Rossell Mourão a assessor da presidência do Banco do Brasil causou polêmica. Funcionário de carreira da estatal há 18 anos, ele atuava há 11 na diretoria de Agronegócios com salário de R$ 12 mil. Com a mudança de posto, o salário triplicou e foi a R$ 36 mil.
O debate girou em torno do fato de "Toninho", como é chamado pelo pai, ser filho do vice-presidente, Hamilton Mourão, que em entrevista à revista Piauí disse não o ter deixado desistir de assumir o novo posto.
“Obviamente que ele não está acostumado com isso, ficou chateado, pensou em não aceitar, em renunciar, por causa da repercussão. Eu disse pra ele: ‘Não, meu filho, isso aí é mérito seu e acabou, pô’”, explicou, para em seguida responder se Antônio chegou a pensar em recusar a nomeação. “Lógico que sim. Falei pra ele que não, negativo. ‘Isso é uma coisa que é sua, lhe pertence, e acabou.’ Não tem nada demais isso aí.”
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Mourão tratou também de dizer que não teve qualquer influência na decisão do presidente do Banco do Brasil, Rubem Noves. “Eu não tenho nada a ver com isso. Em primeiro lugar, o Banco do Brasil é uma sociedade anônima. Segundo lugar, não fui eu quem nomeei. Nepotismo seria se eu tivesse nomeado. Vamos olhar bem o que significa o termo nepotismo. Eu não tenho influência nisso aí, pô.”
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