Donald Trump Jr. discursa durante convenção republicana 19/07/2016
REUTERS/Mark Kauzlarich
NOVA YORK (Reuters) - Donald Trump Jr. contratou um advogado para representá-lo em investigações relacionadas à Rússia, informaram seu escritório e o advogado nesta segunda-feira, à medida que republicanos expressaram preocupação sobre um encontro entre o filho do presidente dos Estados Unidos e uma russa.
Trump Jr. contratou o advogado Alan Futerfas, de Nova York, que é especializado em defesa criminal.
Futerfas não iria dizer quando foi contratado ou se desempenhou qualquer função nas afirmações que Trump Jr. fez durante o fim de semana sobre um encontro com uma advogada russa.
Trump Jr. se encontrou com a advogada, Natalia Veselnitskaya, em junho de 2016 durante a campanha eleitoral presidencial na Trump Tower, em Nova York.
O genro de Trump, Jared Kushner, e o então chefe da campanha de Trump, Paul Manafort, também participaram, relatou o New York Times. O jornal chamou o encontro de o primeiro encontro particular confirmado de membros do círculo íntimo de Donald Trump com um cidadão russo.
Comitês do Congresso e um conselheiro federal especial, Robert Mueller, estão investigando se a Rússia interferiu na eleição e conspirou com a campanha de Trump.
Moscou nega interferência e Trump, que se tornou presidente em 20 de janeiro, diz que não houve conspiração.
Trump Jr. disse ter concordado em se encontrar com Veselnitskaya, descrita pelo Times como tendo ligações com o Kremlin, após receber promessa de informações prejudiciais sobre a candidata presidencial democrata Hillary Clinton.
Futerfas disse à Reuters: “Estou ansioso para auxiliar Donald Jr. e, sinceramente, não há nada para toda a repercussão da mídia sobre o encontro de 9 de junho de 2016. Isto será provado”.
Anteriormente nesta segunda-feira, um membro republicano do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, Susan Collins, convocou Donald Trump Jr. para testemunhar perante o painel, que está analisando acusações de envolvimento russo na eleição.
(Reportagem adicional de Steve Holland e Patricia Zengerle, em Washington)
Thomson Reuters