167 casas recusaram a visita de soldados e agentes de endemia para conscientização e eliminação de possíveis criadouros do mosquito.

Entre os dias 12 a 17 de fevereiro, a Operação “Dengue sem Asas” alcançou quase 16.000 casas em inúmeros bairros de Paranaguá. O balanço feito demonstra a amplitude da ação, realizada pelas Forças Armadas junto com a Prefeitura de Paranaguá, Governo do Estado, Defesa Civil estadual e municipal, Corpo de Bombeiros, bem como voluntários de entidades civis, com foco na eliminação de possíveis criadouros e conscientização.

 A operação continuou acontecendo junto aos soldados do Exército até esta sexta-feira (19). 

Segundo o levantamento feito pela Sala de Situação de combate à dengue, durante cinco dias, a operação visitou 15.965 imóveis de Paranaguá. Durante as rondas, 10.176 residências foram visitadas, 3.612 casas foram encontradas fechadas, impossibilitando a entrada dos mutirões. Além disso, 167 proprietários recusaram a entrada dos soldados e agentes de endemia em suas casas. 

De acordo com o levantamento, houve visitas em 2010 pontos críticos, que são terrenos com alta presença de entulhos, casas abandonadas, entre outros tipos de imóveis com grande possibilidade de haverem criadouros do Aedes Aegypti. 

Durante os dias 12 e 13, soldados da Aeronáutica, Exército e Marinha percorreram inúmeros bairros e ruas de Paranaguá. Durante toda esta semana, cerca de 50 soldados do Exército continuaram com a ação em inúmeras localidades de Paranaguá, entre elas a Ilha dos Valadares. 

“Os números, que ainda são parciais, demonstram a importância da ação para Paranaguá. Mais de 15.000 locais foram visitados, algo que vem a contribuir com a conscientização para o combate à dengue de todos os cidadãos visitados, que inclusive passam a mensagem adiante para outras pessoas. 

A operação Dengue sem Asas foi extremamente positiva, só temos a agradecer as Forças Armadas pelo trabalho de impacto e de sensibilização feito no município”, afirma o prefeito Edison Kersten. 

Os dois de início da operação, que concentraram efetivo de todas as Forças Armadas com cerca de 300 soldados, foram os que mais alcançaram residências em Paranaguá. No dia 12, foram 4136 casas foram visitadas, entre elas 697 imóveis em pontos críticos. 

No dia seguinte (13), mais 5.489 residências foram alcançadas pela operação, entre elas 738 locais com alta suspeita de criadouros do mosquito da dengue.

Segundo a Sala de Situação, ao todo foram utilizadas equipes da Aeronáutica, Marinha, Exército, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal (GCM), Defesa Civil estadual e municipal, inúmeras secretarias, bem como voluntários da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), entre outras entidades.

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