Com o objetivo de manter um fluxo de atendimento que estabeleça prioridades, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) utiliza classificação por meio de cores que potencializam de risco à vida, agravos à doença até grau de sofrimento do paciente.
“É importante que as pessoas que procuram o atendimento na UPA entendam como funciona essa triagem. O tempo de espera depende dessa classificação de risco ao paciente”, observa o superintendente de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Rafael Dalha Valhe Corrêa.
A triagem inicia com a chegada do paciente na recepção da unidade quando será seguido o protocolo de classificação de risco. Casos mais graves serão atendidos primeiro. “A classificação por cores tem funcionado de maneira satisfatória desde sua implantação em 2018. Dessa forma, o atendimento é humanizado e a vida dos pacientes com alto risco é valorizada”, comenta o superintendente. Ele lembra ainda que há vários pacientes que também chegam ao local em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e são atendidos de imediato.
Após triagem de equipe de enfermagem, a classificação de risco tem como prioridade de atendimento quem está na cor vermelha. Neste caso os cuidados ao paciente são imediatos. Já para a cor laranja, considerada muito urgente, o prazo de espera pode ser de até 10 minutos. Para a amarela o paciente pode aguardar até 50 minutos. Já em situações classificadas com a cor verde o prazo é de 120 minutos e na azul, 240 minutos.
“Na maioria das vezes, o tempo não chega ao limite máximo e o atendimento ocorre em menor período. Muitos dos atendimentos que chegam até nós, podem ser realizados nas unidades básicas de saúde. Nesses casos, há uma espera maior por se tratar de cores como verde ou azul na classificação. A unidade preza pela vida dos pacientes e nosso maior foco são as situações de urgência e emergência”, destaca Rafael Corrêa.
Com relação aos idosos, eles têm preferência dentro da classificação por cores. Uma pessoa com 60 anos de idade, classificado na cor verde, terá prioridade dentro desse grupo de pacientes. “Precisamos enfatizar que, apesar da prioridade em decorrência da idade, é mantida ainda a classificação de risco do paciente. Por exemplo, se uma pessoa de 30 anos chega até nós vítima de um infarto, ele será atendido antes de um idoso com um quadro mais leve de outra patologia”, explica.
A UPA conta com oito médicos no período diurno que compreende das 7h às 19h e seis médicos no período noturno, das 19h às 7h. “Nossa média de atendimento em um plantão de 12 horas é de 400 pacientes durante o dia e 150 no período da noite”, detalha o superintendente. São cerca de 16.500 pacientes ao mês.
SECOM