Até o momento são 9.168 pessoas afetadas, com 1.016 desalojadas e 110 desabrigadas, em função de alagamentos, enxurradas e deslizamentos, além de interrupção de energia e de fornecimento de água. Uma pessoa está desaparecida, em Rolândia, no Norte do Estado, e quatro ficaram feridas.
Os maiores prejuízos maiores nas regiões Norte Noroeste, além de registros também nos Campos Gerais e em Região Metropolitana de Curitiba. Só o município de Jaitaizinho (Norte) registra 6.400 pessoas afetadas.]
De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil às 8h30 desta quarta-feira os 30 municípios atingidos até agora são:
Arapongas, Bandeirantes, Cambé, Cambira, Campina Grande do Sul, Cruzeiro do Sul, Fazenda Rio Grande, Ibaiti, Ibiporã, Jaboti, Jaguariaíva, Jataizinho, Londrina, Marilândia do Sul, Maringá, Nova Esperança, Novo Itacolomi, Paranavaí, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Reserva, Rio Bom, Rio Negro, Rolândia, Sabáudia, Santana do Itararé, São José dos Pinhais, Tamarana, Tomazina e Wenceslau Braz.
“O número tende a aumentar, pois choveu ontem e ainda há alerta de instabilidade para todas as regiões do estado, o que faz com que as ocorrências ainda não terminem”, afirma o Capitão Eduardo Gomes Pinheiro, da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná. De acordo com o Simepar, ainda chove em algumas regiões no Estado e continua a previsão de instabilidade e mau tempo.
PROTEÇÃO ÀS PESSOAS - A prioridade do trabalho da Defesa Civil é o atendimento às vitimas, o socorro e a proteção às pessoas que estão em situação de risco. Segundo o Capitão Pinheiro, a Defesa Civil já está trabalhando nas regiões atingidas e mais equipes foram enviadas à região para ajudar na proteção à vida da população e computar as ocorrências.
“Ainda estão sendo registrados os estragos e apurados os números. Depois do levantamento, vamos transformar em dados quantitativos e avaliar a necessidade de decretar situação de emergência ou calamidade pública em alguma cidade”, explica.
ESTRAGOS – As destruições de pontes, alagamentos e obstruções de ruas e rodovias só poderão ser arrumadas quando as chuvas, a previsão de instabilidade e de mau tempo diminuírem consideravelmente. As chuvas causam restrições para iniciar as obras de reparo e restaurar os estragos ocasionados nestes últimos dias. “A fase de recuperação vem depois da conclusão dos dados que estão sendo computados e da reabilitação que estamos enfrentando agora”, explica o Capitão Pinheiro. Defesa Civil