Primeiro, surgem restos de construção, como pedaços de madeira, telhas quebradas, tijolos e fragmentos de concreto amontoados uns sobre os outros. É a senha para que moradores do entorno comecem a depositar ali seu lixo doméstico. À espera da passagem do caminhão da coleta, que muitas vezes está a horas de ocorrer, dezenas de sacolas plásticas vão sendo incorporadas à já degradada paisagem.
Quem passa pelo local se sente então liberado para fazer a sua “contribuição”: papéis, garrafas e embalagens são largados sobre a sujeira acumulada. Em pouco tempo, o espaço fica tomado pela imundície, impedindo a passagem de pedestres e atraindo ratos e baratas. Está armado o cenário para que, na primeira chuva, tudo seja arrastado para as bocas de lobo e ajude a provocar enchentes.
Risco de Doenças
Controlar a deposição irregular de resíduos é essencial para frear a explosão de casos de dengue, zika e chikungunya e outras doenças.
Operação conjunta
Foto: Assessoria da Secretaria de Meio Ambiente
Nesta semana as Secretarias de Meio Ambiente em parceria com a Patrulha Ambiental da Guarda Civil Municipal, deram início a uma operação conjunta notificando várias irregularidades, entre elas os acúmulos de dejetos, e obstrução de calçada.
Após as notificações, caso o responsável não tome nenhuma providência o morador poderá ser multado e o valor pode variar de acordo com o caso.
A operação teve início nos bairros Vila Guarani e Vila Cruzeiro e todos os bairros da cidade serão vistoriados.
A Prefeitura disponibiliza um número de telefone (41) 3420 6081 para orientações e possíveis recolhimentos.
Redação Nosso Paraná