Investigação indica que houve pagamento de propina a dirigentes do Comitê Olímpico Internacional
© Reuters / Ricardo Moraes

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal cumprem na manhã desta quinta-feira (5) mandatos de prisão contra Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, e contra Leonardo Gryner, diretor-geral de operações do comitê Rio 2016.  

Segundo explica o G1, a ação é um desdobramento da Unfair Play, uma menção a jogo sujo e é mais uma etapa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

O objetivo é cumprir mandados contra suspeitos de comprar jurados da eleição da cidade sede da Olimpíada de 2016. As investigações indicam que houve fraude e pagamento de propina a dirigentes do Comitê Olímpico Internacional. 

Nuzman é considerado o principal responsável pelo pagamento de propina a dois membros do COI na eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016. Ele foi preso em casa, no Leblon, por volta das 6h. 

O pedido de prisão foi decretado pelo juiz Marcelo bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu, no mês passado, o bloqueio de até R$ 1 bilhão do patrimônio de Carlos Arthur Nuzman, do empresário Arthur Cesar Soares de Menezes Filho, o "Rei Arthur", e de Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia do empresário.

[Notícia em atualização]

Com informações © Reuters 

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