Em 2011, apresentador anunciava a venda completa do Panamericano e afirmava que "seu banco teve um bom comportamento": "Não ganhei nada, não perdi nada"
Foto: Divulgação SBT - Roberto Nemanis

A Operação Conclave, deflagrada nesta quarta-feira (19) pela Polícia Federal, investiga a venda de ações do banco Panamericano, que era da família do apresentador Silvio Santos, para a Caixa Econômica Federal, no ano de 2009. O irmão do apresentador, o empresário Henrique Abravanel, é um dos alvos. 

 A investigação apura se houve fraude na aquisição das ações do banco, após o caso de rombo nas contas da instituição, ocasionando um aporte, ainda em novembro de 2009, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), e levando os bens do grupo Silvio Santos como Garantia. 

 Á época, descobriu-se que o Panamericano matinha em seu balanço carteiras de créditos já vendidas a outras instituições, além de duplicar registros de venda de carteiras, inflando o resultado do banco. Em dezembro de 2009, a Caixa obteve 49% do capital votante e 35% do capital total por R$ 739,2 milhões.

 Dois anos depois, a venda do restante das ações foi anunciada ao BTG Pactual, por R$ 450 milhões, que obteve 34,64% do Panamericano e o controle do banco com 51% das ações ordinárias. Ainda assim, a Caixa manteve a participação de 36,56% do capital social total da instituição.

 Agora, a PF investiga justamente a atuação de agentes públicos na assinatura de pareceres que sustentaram a compra e venda de ações, tanto pela Caixa, quanto pelo BTG Pactual. Ainda estão na mira o núcleo de consultoria e o de empresários, que teriam conhecimento das situações das empresas e foram responsáveis por "dar aparência de legitimidade aos negócios", segundo os investigadores.

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Fonte: GGN

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