Pedrinho Matador, como é conhecido, foi condenado a 400 anos de prisão, mas, como a legislação brasileira só permite até 30 anos, a soltura pode ser decretada já no próximo ano
© Divulgação

Pedro Rodrigues Filho, conhecido popularmente como Pedrinho Matador, foi um dos mais maiores assassinos em série do Brasil, sendo responsável por, pelo menos, 71 mortes. O seu primeiro homicídio foi cometido quando tinha apenas 14 anos. Em 2003, Pedro, hoje com 64 anos, recebeu uma pena acumulada de 400 anos, mas, como a legislação brasileira só permite um máximo de 30 anos, ele foi libertado em 2007, e recapturado em 14 de setembro de 2011. Ele deve ser libertado já no próximo ano.

Pedro, natural de Minas Gerais, entrou no mundo rodeado de violência. Em 1954, ele nasceu com uma pequena deformação no cérebro em decorrência das constantes agressões que a mãe sofria pelo pai. A mulher acabou sendo morta, anos depois, pelo próprio marido e pai de Pedro, a machadadas.

A primeira vítima de Pedrinho Matador foi o vice-prefeito de Santa Rita do Sapucaí, cidade onde morava. A motivação do crime foi porque a vítima demitiu o pai dele, acusando-o de ter roubado comida da escola onde era segurança. A morte seguinte foi a do segurança que tinha sido o verdadeiro autor do roubo. Quando atingiu a maioridade, aos 18 anos, Pedro já tinha matado dez pessoas.

Imagem antiga de Pedrinho junto a uma mais recente. 'Mato por prazer', lê-se numa tatuagem seu braço

Imagem antiga de Pedrinho junto a uma mais recente. 'Mato por prazer', lê-se numa tatuagem seu braço © Reprodução

Após as mortes, foi para São Paulo, onde se apaixonou por Maria Aparecida, que acabou morta por criminosos da região. Pedro procurou os possíveis responsáveis e matou todos eles. Quando descobriu que a mãe havia sido morta pelo pai e que estava preso em uma cadeia, foi até a unidade prisional e assassinou o pai com 22 golpes de faca.

A prisão de Pedro aconteceu em maio de 1973. Foi colocado dentro de um carro de polícia com outros dois criminosos, incluindo um estuprador. Quando agentes foram ao carro buscá-los, o agressor já estava morto., sendo este o último capítulo da sua sangrenta história. Dentro da cadeia, matou mais 47 pessoas.

Há, inclusive, uma comparação à personagem de ficção ‘Dexter’, por executar, também, outros criminosos ou pessoas que, de acordo com a sua perspectiva, tratavam ele mal. Um especialista chegou a denominá-lo como o “psicopata perfeito”.

NM

Deixe o seu comentário