Nos primeiros sete dias, choveu quase o total esperado para um mês inteiro

Na tarde e noite desta terça-feira, 7, choveu em Paranaguá, em aproximadamente quatro horas, cerca de 94mm aliadas a cheia da maré. Essa demanda aumentou a possibilidade de alagamentos. “Tivemos uma noite de muito trabalho com muitas solicitações em especial nos bairros Jardim Santos Dumont, São Vicente e região. Na Vila Marinho realizamos a retirada de cinco pessoas, um casal e três crianças que estão abrigadas no Complexo Parque Awaji”, informa o subcomandante da Guarda Civil Municipal e diretor da Defesa Civil, Altair Vieira Rosina.

Houve a necessidade de retirada de 30 pessoas que seguiram para residência de familiares. “Retiramos essas pessoas com o auxílio do caminhão da Guarda Civil Municipal e as levamos para casas de seus parentes. Foi uma noite de muito trabalho. Até às duas da madrugada estávamos, com o apoio de guardas municipais e voluntários atendendo a população. Não ocorreram ocorrências com gravidade”, conta diretor Vieira. 

“A Secretaria Municipal de Segurança esteve pronta com suas equipes para atender da melhor forma possível a população que precisou de auxílio. Ressaltamos que as pessoas que puderem, evitem o contato com água de alagamentos e condutores devem procurar vias alternativas, pois mais uma vez ocorreram registros de veículos afetados pela água”, salienta.

Simepar 

Conforme informações do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) nos primeiros sete dias de março choveu quase o total esperado para um mês inteiro. Foram cerca 248 mm nesses dias. Em um mês o esperado de chuvas é de aproximadamente 266 mm. Ainda há previsão de chuvas para esta quarta-feira, 7, contudo com menor intensidade. 

Entulho

Além das chuvas constantes e a cheia da maré, outro problema que dificulta o escoamento da água é o lixo/entulho depositado em locais inadequados ou fora dos horários de coleta. “As manilhas acabam não trabalhando 100% no escoamento da água porque ficam entupidas e não há vasão da água da chuva. Isso também contribui significativamente para formação de alagamentos”, enfatiza Vieira.

SECOM

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