A Câmara dos Deputados reembolsou, de fevereiro (data de início da atual legislatura) a dezembro do ano passado, R$ 1,87 milhão com as refeições de 425 deputados.

Outros 124 optaram por não apresentar nenhum pedido de ressarcimento.

A soma excede o número de deputados federais (513) por incluir titulares licenciados e seus suplentes.

Considerando o total de cadeiras, trata-se de um consumo anual médio abaixo de R$ 3,7 mil. Certos detalhes tornam, porém, essas despesas curiosas e, eventualmente, muito estranhas, como destaca a nova edição da Revista Congresso em Foco, que mostra como os parlamentares utilizam o dinheiro público da verba indenizatória.

Com a proibição de pagamento a terceiros, os deputados apresentam à Câmara para fins de ressarcimento, notas fiscais com descrições genéricas que ocultam o que de fato foi consumido.

 Despesas que equivalem a seis vezes o valor cobrado em restaurantes e gasto em padaria em valor que seria possível adquirir pães, bolos e biscoitos suficientes para matar a fome de um time de vôlei são algumas das curiosidades encontradas pela ONG Operação Política Supervisionada.

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