Tentando entender tudo que está acontecendo no cenário Nacional e local a analogia que logo me vem em mente é um doente em fase terminal, a moral parece estar se esvaindo.

A doença parece ser generalizada, ela vai desde líderes corruptos até mídia camiranga e uma população em parte obtusa, preocupados apenas com si mesmos, promovendo o caos e adiantando-se em dizer o que não aconteceu ainda como um profeta da obliteração. 

Não estou nada feliz, e nem apoio a atitude corrupta de qualquer um que seja, mas chamar de ex-presidente o presidente como fez o jornalista nacional é ser marqueteiro do Mal. É importante agirmos da forma mais inteligente e pura possível, sem nos sujarmos com a sujeira dos outros, um erro nunca justificará outro erro, mentiras do planalto ou mentiras do estúdio de TV, qual a maior? Parece que há uma concorrência para se descobrir quem é mais imoral.

Voltamos ao tema da noticia misantropa da identidade do jornalista, o Brasil está cansado de meias verdades, e de delações não premiadas das TVs a cabo ou aberta. Ninguém se corrige, ninguém fala nada, e esperam que a população engula o Lixo Planetário do noticiário. Se o Temer merecer cair, que caia, mas depois que ele estiver caído precisamos continuar vivendo, trabalhando, andando pela rua, e o que vai fazer a diferença não é o fato da queda dele, mas de como eu me comportei durante ela.

Precisamos nos esvaziar de sentimentos que acabam por nos derrubar junto, ainda que estejamos além da longa manus do judiciário, podemos ser condenados por nossa consciência ou por Alguém muito mais poderoso que está acima de todos nós.

Vingança, mentira, falta de escrúpulos, falta de profissionalismo, são inimigos que o nosso judiciário não alcançará, mas que nós poderemos combater, sendo exatamente o contrário do que eles são.

Não quero defender aqui ninguém, a não ser nós mesmos de nós mesmos, não deixe que eles transformem você em um deles, mantenha os princípios, enquanto a referência estiver de pé o erro será notado, os bons sendo bons evidenciam os maus, não se empreste.

O Brasil precisa de nós nesse momento, de homens e mulheres, que sabem o que falam e falam o que sabem, sem acrescentar ou tirar, sem inventar ou torcer para que aconteça, caso contrário nós seremos a noticia e ela não será nada boa.


Emerson Casburgo - Teólogo e Pastor
https://twitter.com/emersoncasburgo 

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